1 de outubro de 2007

Sutras do condômino iogue

- Mestre, o que é a harmonia?

- A hamornia, meu filho, é o jeito de a morena do 101 rebolar quando vem à piscina.

O gerúndio é nosso!

Eis que o governador do Distrito Federal, de modo lusitano, decide decretar a ilegalidade do gerúndio.

Vejamos as repercussões, na sociedade civil, de tão patriótica matéria:

"A caminhar e a cantar e a seguir a canção", limitou-se a dizer Geraldo Vandré.

"Morreu na contramão a atrapalhar o tráfego", afirmou Chico Buarque, por intermédio de sua assessoria de impresa.

"Nem a foder", sentenciou o cantor e compositor Lobão.

Pornopropinas multinacionais I

Quanto custa prum comedor de cheesburger & webmaster de "entretenimento adulto" não ter problemas perante os braços da lei no nosso querido Brasil? Quase 40 mil reais, diz o malandro aqui.

Pornopropinas multinacionais II

Relato de gringos que foram alegadamente apanhados de surpresa quando trabalhavam, em Sumpaulo, em prol da sétima arte:

Friday night the biggest porn studio in Sao Paulo was raided by police for the second time in less than 2 weeks.
Owned by an American and fronted by a Brazilian, the studio has been in existence for several years, to my knowledge they comply with all local laws, they have all of the permits and legal requirements to be in business and I know that they have been paying a monthly fee to the local police, so what happened?
The first raid was apparently nothing, money changed hands and business continued but Friday was different. A friend who was on his way to the studio around 11 pm said that there were between 4 and 6 police cars outside and around 20 policemen with guns drawn inside, the huge electric doors were wide open and he could see actors and crew members lined up against the wall with their hands on their heads.
This is not how things usually happen here.
Recently many of the night clubs/whore houses (all operating legally) have been shut down, nobody seems to know why or even if there is a connection to what happened here, I and everyone else is totally mystified, when I find out more I will let you know.

Campanha SDT: Não faça do seu celular uma arma


Grandes poemas avacalhados

'VOCÊ, AUTOR HIPÓCRITA. MEU SEMELHANTE, MEU IRMÃO.'

Fausto Baudalado, colunista francês

SERIA RENAN UM NOVO CATÃO, O CENSOR, SEGUNDO O JB?

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Quase três horas da tarde e nada. Nem mesmo a faxineira do JB me ligou a respeito do PLÁGIO ESCANDALOSO de um texto meu que o jornal publicou ontem na coluna de Fausto Wolff (acompanhe abaixo). Fico curioso: como terá sido a cobertura do caso Renan Calheiros pelo diário carioca? Ao final da votação, terá publicado um editorial saudando os senadores e seu comportamento ético?

ÉTICA PARA JORNALISTAS

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Quase uma hora da tarde e ninguém, absolutamente ninguém do Jornal do Brasil me mandou um e-mail sobre o PLÁGIO ESCANDALOSO de que fui vítima nas páginas do diário, através da mão esquerda de Fausto Wolff. Isso, apesar de ter enviado inúmeras mensagens, a inúmeros funcionários da casa desde o início da noite de ontem. Os expertos, por favor, me respondam: que será que eles ensinam nas escolas de jornalismo do Rio?

Grandes títulos avacalhados

'CÓPIA DE ELITE'

A atuação da tropa do Ibope é questionada quando seus homens invadem uma redação para estourar a boca-de-fama de um traficante de direitos autorais do Rio de Janeiro.

Grandes títulos avacalhados

'O HOMEM QUE PLAGIAVA'

Estrelando Fausto Silva, no papel de Fausto Wolff

TEXTO PIRATA NO JORNAL DO BRASIL

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Alertado pelo leitor Carlos Alberto Saraiva, fiz algo impensável neste domingo: comprei um jornal. Pior, um jornal carioca. Pior ainda: o JB. Sim, senhores, a autoflagelação não deixa de ser um hábito louvável. Mas não era essa a minha intenção ao adquirir o referido diário.

Acontece que Carlos me informou ser o texto de Fausto Wolff publicado em sua coluna no “Caderno B” do referido diário neste fatídico 30 de setembro de 2007, um plágio de certo texto meu.

Qual não foi minha surpresa, portanto, ao ler a folha e constatar que também os escritores nacionais estão seguindo os novos padrões éticos de nossa querida nação, fazendo uso de caixa baixa dois ou, em bom delubês, diálogos de campanha não contabilizados?
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Também vocês, se não tiverem muito o que fazer, peço que ajudem o vosso criado enviando e-mails para o Jornal do Brasil, acusando a pequena, leve desatenção do colunista...
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(Siga lendo, aqui)

Grandes títulos avacalhados

'A OBRA DE ENFARTE NA ERA DA SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA.'


Wolff Benjamin, professor da Escolinha de Frankfurt

Dos ridículos de ser brasileiro

Não existe nada mais patético do que ver gente que se orgulha da própria cultura discutindo, na sexta-feira à noite, quem matou Fulana na novela.

Só mesmo Lula pra chamar esta escumalha de elite.

PLÁGIO! PLÁGIO! PLÁGIO!

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Em sua coluna deste domingo no Jornal do Brasil, o escritor Fausto Wolff simplesmente usou uma crônica minha, com quase todos os pontos e as vírgulas, sem me dar o crédito. Fez isso como se o texto fosse dele e não estivesse cometendo delito algum ao utilizar a produção intelectual de outrem.
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Comparem vocês mesmos. Aqui, o texto do JB, saído ontem, 30 de setembro. Aqui, o meu, publicado no dia 16 de abril deste ano (cinco meses e meio atrás, portanto) e devidamente registrado na Biblioteca Nacional.

Só descobri a fraude graças ao Carlos Alberto Saraiva, que fez a gentileza de me avisar. Peço encarecidamente aos leitores do SDT que divulguem o ocorrido o mais que possam, denunciem o caso, escrevam ao jornal, gritem pela janela. Mais informações, aqui.