A vida em Lisboa anda corrida Está cada dia mais difícil cuidar de tudo e garantir o uísque das crianças. Para não deixar o caro Marconi Leal falando sozinho vim aqui dar um alô.
Daí já era, digamos, difícil ler sobre a política de Terras de Vera Cruz. Do outro lado do Atlântico a coisa fica um tanto quanto nonsense, se é que vocês me entendem. E nem é a sensação que achei que fosse sentir: de que o país não existe. É de saber que existe e tem um presidente dessa envergadura e circunferência, se é que vocês me entendem.
Um dos graves sintomas de que algo não anda nada bem em Terras de Vera Cruz é que a política deixou de ser motivo para piada. Saímos da realidade eminentemente brasileira para adentrarmos numa desolação tão profunda quanto trágica.
A piada, mesmo nos piores momentos do país, nos serve como termômetro. Se falta a piada é porque está faltando algo maior e mais importante. O Brasil, também, pode acabar, não com uma explosão, mas com um lamento (copyright T. S. Eliot).
29 de fevereiro de 2008
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