Um dia, cedo ou tarde, iriam inventar um "equipamento de leitura" sem fios, portátil, leve, prático, um concorrente de peso para o livro. Não é um computador, claro. O ritual funciona assim : com este equipamento na mão, o cliente acessa uma super-livraria virtual, escolhe um livro, aperta um botão e.....pronto. O texto integral do livro se materializa, claro e nítido, na tela do tal equipamento. Em qualquer lugar do planeta, o leitor terá acesso a um livro em sessenta segundos! Detalhe: o livro acessado virtualmente custa uma fração do preço do livro de papel.
Diante deste egrégio tribunal, confesso minha ignorância. Eu não sabia que tal aparelho já existia. Mas existe! Não precisa ser conectado a computador. Não usa fio. Não precisa de provedor de Internet. O proprietário não precisa ficar pagando assinatura mensal. O nome da traquitana é Kindle. É uma invenção da Amazon. Noventa mil títulos já estão disponíveis. O preço de cada título: 9,99 dólares, em média. Além de receber livros em sessenta segundos, quem tiver um kindle pode acessar, também, os principais jornais americanos, franceses e alemães. New York Times, por exemplo. Ou Washington Post.
Lançado pela Amazon, o aparelho já se esgotou. Leitores aguardam na lista de espera.
Os incréus podem acessar, aqui, um vídeo que mostra como esta aparente maravilha funciona. Eu não sabia que esta traquitana existia:
http://www.amazon.com/gp/product/B000FI73MA/ref=kinw_clar_clar_1
Podem espalhar.
Qual será a grande novidade da semana que vem ?
15 de janeiro de 2008
"ASSOCIAMOS A FELICIDADE A UMA ALEGRIA QUE É ESTETICAMENTE ULTRAJANTE"
Do site de Paulo Polzonoff Jr, em excelente resenha a propósito da adaptação cinematográfica do livro "Reparação" :
"Vale a pergunta à la Oprah Winfrey (até porque dissociar a literatura da vida é uma demonstração de arrogância a que não me proponho): será que também recusamos a felicidade mais óbvia justamente porque a consideramos esteticamente pobre? Alguém já disse que não há nada mais elegante do que um homem triste. Associamos, ainda, a felicidade a uma alegria que é esteticamente ultrajante: sempre exagerada, colorida demais, a ponto de parecer agressiva. Será que a felicidade real e possível é de fato algo que rejeitamos instintivamente, porque a associamos a algo menor?"
http://www.polzonoff.com.br/uma-obra-prima-em-papel-e-em-imagens.htm#more-1026
"Vale a pergunta à la Oprah Winfrey (até porque dissociar a literatura da vida é uma demonstração de arrogância a que não me proponho): será que também recusamos a felicidade mais óbvia justamente porque a consideramos esteticamente pobre? Alguém já disse que não há nada mais elegante do que um homem triste. Associamos, ainda, a felicidade a uma alegria que é esteticamente ultrajante: sempre exagerada, colorida demais, a ponto de parecer agressiva. Será que a felicidade real e possível é de fato algo que rejeitamos instintivamente, porque a associamos a algo menor?"
http://www.polzonoff.com.br/uma-obra-prima-em-papel-e-em-imagens.htm#more-1026
HÁ ALGO DE TERRIVELMENTE ERRADO COM QUEM GOSTA DE CITAR FOUCAULT, DERRIDA, BARTHES & CIA LTDA
Do blog de Alexandre Soares Silva:
"Solenemente digo que há algo errado com o gosto de alguém que cita Foucault, Derrida, Barthes, Kristeva etc muito empolgado. Não é só a razão dele que está escangalhada, é o gosto.
E que há algo errado com o gosto de qualquer um que tenha se interessado por comunismo por mais do que três anos. E com a alma também"
aqui:
http://soaressilva.wunderblogs.com/
"Solenemente digo que há algo errado com o gosto de alguém que cita Foucault, Derrida, Barthes, Kristeva etc muito empolgado. Não é só a razão dele que está escangalhada, é o gosto.
E que há algo errado com o gosto de qualquer um que tenha se interessado por comunismo por mais do que três anos. E com a alma também"
aqui:
http://soaressilva.wunderblogs.com/
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