7 de dezembro de 2007

DOSSIÊ HISTÓRIA : JÁ NAS LIVRARIAS

Pausa para um anúncio. A causa é nobre.

Quer saber o que Bin Laden disse ao palestino que foi convocado por ele para uma série de encontros numa caverna no Afeganistão ? Quer saber como é que um insuspeito estudante de planejamento urbano, chamado Mohammed Atta, se transforma no chefe dos terroristas que cometeram o mais devastador ataque da história, no 11 de Setembro ? Quer saber o que dizem professores e colegas que conviveram com ele ? "E muito mais".

Acaba de chegar às livrarias "DOSSIÊ HISTÓRIA", livro-reportagem publicado pela Editora Globo: entrevistas publicadas na íntegra, sem cortes. Cenas de bastidores. A palavra de testemunhas e personagens de acontecimentos que abalaram o mundo.

CORRA, NICOMAR, CORRA, PARA ESCAPAR DE UM SEIKEN JODAN ZUKI

Depois de recorrer ao fracassado expediente de escrever sobre ópera apenas para parecer culto e profundo e,assim, enganar moçoilas incautas, o sr. Nicomar Lael não suportou o peso da admoestação pública a que foi submetido aqui, nesta Sopa.

Botou o rabo entre as pernas e sumiu do mapa, silente como uma hematita.

Fez bem.

Deve estar se preparando para ir ver o show do Police, porque sabe que é o único lugar do planeta em que não correrá o risco de se encontrar com o abaixo assinado.

O Maracanã será cenário da grande procissão dos idiotas - tanto no palco quanto na platéia.

É bom que o sr. Nicomar escolha ir ao estádio, como medida extrema de proteção.

Se circular pelas ruas, correrá riscos.

Porque, caso ocorra um encontro entre o abaixo assinado e o malfadado impostor, já não haverá ofensas verbais a trocar : o sr. Nicomar correrá o risco de sentir na pele a tradução literal da expressão SEIKEN JODAN ZUKI.

Para quem não sabe: um golpe certeiro de karatê.


(maiores informações aqui: http://www.kyokushinkaikan.com.br/v2007/br/kihongeiko.htm)

FELICIDADE É COMER PÃO COM MUITA MANTEIGA E FALAR BESTEIRA SEM QUERER PARECER INTELIGENTE E PROFUNDO

Do site de Paulo Polzonoff Jr. :

"Sinto confessar, mas me falta a convivência com pessoas cujo único objetivo na vida é esta felicidade pequena e adorável. Uma felicidade que não busca se explicar com referências poéticas ou filosóficas. Uma felicidade que simplesmente é. Não éramos pessoas idiotas naquela casa. Cada qual, eu podia perceber, sabia-se dono de uma existência única, marcada por opiniões também únicas. Eram todas admiráveis por sua individualidade. Eram todas louváveis porque não procuravam o prazer pelo massacre do diverso.
Naquela noite, fui feliz. Falei o que pensava sem medo do julgamento. Melhor: muitas vezes falei o que nem pensava. Ninguém levantou a voz. Ninguém fez cara feia. Ninguém engoliu uma opinião por medo. Ninguém emitiu sua opinião para se provar inteligente"


http://www.polzonoff.com.br/uma-genuina-e-destemida-felicidade.htm#more-920

INJUSTIÇA CONTRA O TALENTO BRASILEIRO

Oswaldo Montenegro deveria protestar veementemente. Vivem dizendo que ele é chato.
Mas o que dizer do insuportabilíssimo Police, este grupelho de senhores que, às portas da terceira idade, insistem em se comportar como se fossem idiotas de vinte ?

Aliás, o que é pior? Roqueiro em fim de carreira ou quarentões e cinquentões que estacionaram na adolescência e tentam escrever e falar, a sério, sobre idiotas como os do Police?

É difícil saber.

Em todo caso, há uma certeza: a idade mental dessa gente é, no máximo, dezessete.

O número diz tudo.

UMA ENTREVISTA COM O MINOTAURO

— Mino, independentemente do resultado do jogo de hoje, o fato é que você tem fãs espalhados por todas as ilhas, todo o mundo te teme. Tenho impressão de que o público se interessaria por ver seu lado mais humano...
— Bom, Apô, meu lado mais humano tá aqui, ó: ali temos os pés, aqui as coxas, o pinto...
— Não, não! Quer dizer, gostaria de saber o que você faz nos momentos de folga, por exemplo.
— Ah, eu gosto de comer uma virgem. Ou melhor, sete virgens.
— Assim, de cara? Você não toca uma lira, não toma uma cratera de vinho de Falerno, não passa uma cantada...?
— Bom, cantar eu canto. Veja bem, gosto muito daquela música do Monsueto: (cantando) “Mora... na mitologia...”
— Sei. E você curte a night?
— Não, prefiro curtir pela manhã. Abro meu coração com você, Apolodoro, que é um homem que tem história. Ultimamente, não tenho visto a luz no fim do túnel, sabe?

(Mais, aqui)