5 de novembro de 2007
CICLOS
O Brasil já teve o ciclo da cana, do café, do ouro e da borracha, todos extintos. Permanece apenas o da corrupção, ciclo vicioso.
REDAÇÃO EM FESTA
Dando prosseguimento a sua sanha pela conquista dos meios de comunicação nacionais, da Ásia, Oceania e mais dois territórios a sua escolha, o Mito, Geneton Moraes Neto, participa hoje, às 18 horas, de um chat no site da Globo News. Confiram.
Toda a redação está em festa (menos Paulo Polzonoff Jr., claro). Livres do guante do dublê de carrasco e chefe, vamos para casa mais cedo hoje.
Toda a redação está em festa (menos Paulo Polzonoff Jr., claro). Livres do guante do dublê de carrasco e chefe, vamos para casa mais cedo hoje.
MITOLOGIA
Apesar de pródiga em inventar tragédias, nem mesmo a mitologia greco-romana chegou a projetar o cúmulo de tortura que representa morar diante de um prédio em construção.
ÉDIPO NO BANCO DOS RÉUS
PROMOTOR: Matou o pai e manteve intercurso sexual com a mãe, excelência.
ADVOGADO: Protesto. Meu cliente é um personagem mitológico, excelência. O caso dele deve ser levado às Eríneas e não a um tribunal comum.
PROMOTOR: Personagem mitológico o Maluf também é, meu filho, e nem por isso...
CORO: Ó Édipo, qual será teu futuro? Ó Édipo, homem assinalado pelos deuses! Ó Édipo, que será de ti?
JUIZ: Peço que a acusação observe o linguajar no tribunal. Nada de palavrões.
(Mais, aqui)
ADVOGADO: Protesto. Meu cliente é um personagem mitológico, excelência. O caso dele deve ser levado às Eríneas e não a um tribunal comum.
PROMOTOR: Personagem mitológico o Maluf também é, meu filho, e nem por isso...
CORO: Ó Édipo, qual será teu futuro? Ó Édipo, homem assinalado pelos deuses! Ó Édipo, que será de ti?
JUIZ: Peço que a acusação observe o linguajar no tribunal. Nada de palavrões.
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NO PRINCÍPIO ERA A BOLA
Então Deus soprou do seu apito. E o jogador de futebol correu e, com classe, chutou a bola no ângulo. Mas o diabo foi lá e defendeu. E Deus, em sua equanimidade, mandou voltar o lance. Mas o diabo contestou:
— Roubo não, hein? Eu nem me mexi!
E Deus, em sua infinita bondade, deu um cartão amarelo para o diabo. E o diabo insistiu:
— Que marmelada! Só porque é o dono da bola!
E Deus reagiu e, com um cartão vermelho, mandou o diabo para o fogo eterno mais cedo. E o primeiro jogador chutou e marcou. E Deus comemorou:
— Goool! Rá-rá, ru-ru, o Paraíso é nosso! Rá-rá, ru-ru, o Paraíso é nosso!
(Mais, aqui)
— Roubo não, hein? Eu nem me mexi!
E Deus, em sua infinita bondade, deu um cartão amarelo para o diabo. E o diabo insistiu:
— Que marmelada! Só porque é o dono da bola!
E Deus reagiu e, com um cartão vermelho, mandou o diabo para o fogo eterno mais cedo. E o primeiro jogador chutou e marcou. E Deus comemorou:
— Goool! Rá-rá, ru-ru, o Paraíso é nosso! Rá-rá, ru-ru, o Paraíso é nosso!
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