27 de julho de 2007

Neologismo para o bem do Brasil

O Brasil vive a JUFLAÇÃO. O que é JUFLAÇÃO? São os juros pornográficos e estratosféricos praticados por banqueiros e congêneres numa inflação anual próxima de zero. A JUFLAÇÃO foi inventada pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso (ai! que preguiça!) e consolidada pelo metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva (mano que nem parece banco). É o paraíso dos financistas, basta olhar os balancetes dos bancos, basta verificar a lista dos novos e numerosos milionários nacionais. O negócio da JUFLAÇÃO é tão bom que o empresário-banqueiro Antonio Ermírio de Morais nunca mais escreveu para a colega de ginásio dele Joaninha reclamando da agiotagem.

A JUFLAÇÃO criou uma nova e predatória cultura: qualquer armazém, espelunca educacional, prestador de serviços medíocres, bodega, lojinha, bazar de quinta categoria se transformou no Brasil de hoje numa instituição bancária. Cobram, como querem e se acham no direito, as maiores taxas de juros do mundo, num cinismo sem paradigma na recente história do Brasil. A JUFLAÇÃO já faz parte do dia-a-dia do povo brasileiro, que tende a achar natural que rapaces com figura jurídica assaltem o orçamento doméstico, se apropriem como gatunos dos salários.

Os economistas, esses seres que ganham a vida fingindo que entendem de economia, gostam de criar neologismos para explicar situações que beneficiam poucos em detrimento de milhões. JUFLAÇÃO é um neologismo que poderia ter sido inventado por qualquer economista cínico e mercenário a serviço dos banqueiros e congêneres. Talvez tenha até sido. Entre uma planilha e outra, eles se divertem e riem às custas da língua e dos custos pagos pelos pardos ibge.

A chave do Brasil é Chávez

Calma, pessoal. Por enquanto, é só um slogan de uma campanha cívica, de norte a sul, para assustar os banqueiros e seus congêneres, os agiotas do Banco Central, os agiotas-empresários, o recreador-palhaço da burguesia paulista João Dória etc, os argentários dos bordéis brasilíricos, Cauê, os financistas de Lula, os idiotas que se conformam em pagar juros obscenos e escorchantes, os ricos que estão no paraíso daslu-lulista (Le Figaro, anteontem) e os donos de concessâo pública de televisão. Calma, pessoal, por enquanto, é só um slogan.

Grandes slogans avacalhados

"CHEGOU A REVISTA PARA QUEM TEM UM PARAFUSO A MAIS. PARAÍBA."

Dilma Flintstone

HÁ DOIS MIL ANOS NA PALESTINA

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— Muito aguado.
— E agora?
— Uhmmm. Ainda um pouco aguado.
— Prove agora.
— Perfeito! Agora sim, excelente vinho.
— Ótimo. Satisfeita?
— Será que não dá pra transformar essas pedras em queijo pra acompanhar?
— Pô, mãe!
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(Mais diálogos pios, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/07/pequenos-incidentes-ocorridos-na_27.html)

O JOVEM CÂNDIDO PERGUNTA

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Por que motivo um povo que saudou a delegação americana no Pan com um corinho de: "Osama, Osama, Osama" se sentiu ofendido, dias depois, com o "top, top, top" de Marco Aurélio Garcia?

Profissões republicanas - O expert instantâneo

- Meu caro, preciso de você novamente. A situação requer um homem público com uma experiência que não é todo mundo que tem.

- O senhor, sempre lisonjeiro... O que nós podemos fazer pelo país agora? O ministério da Jus...

- Não, não.

- Ora, então a Controladoria...

- Água, de novo.

- Alguma coisa no Superior Tr... Ou no Turismo? Na Ferrovia Norte-Sul?

- Não, não e não. Se errar de novo, retiro o convite e chamo o Ciro.

- Vai me dizer que é a Defesa? A Defesa!? Eu não entendo nada de defesa, noves fora defender o governo, e perdoe a piada...

- Não é piada.

- Ah! Ah... Haha! Hahahaha!

- Hahahahahahahahaha!

ASSALTO A BANCO (OU ECOANDO AMIN STEPPLE)

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— Alô? Quem tá falando?
— É o ladrão.
— Desculpe, não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
— Não, os funcionário tá tudo como refém.
— Eu entendo. Trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil. Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
— Impossível. Eles tá amordaçado.
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
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(Aqui, o texto completo: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/assalto.html)

A hora e a vez do autógrafo

Roberto Carlos começa nova turnê pelo Norte/Nordeste no dia 24 de agosto. A parada no Recife está agendada para os dias 21 e 22 de setembro, no Chevrolet Hall. Olhe aí, quem quiser pedir um autógrafo no livro-biografia censurado não deve perder a oportunidade. A senha é: "assina aqui, meu Rei". RC vai gostar, sem problema.

Atualizando velhos anseios

CONTRA A PENA DE MORTE, EXCETO PARA OS BANQUEIROS E CONGÊNERES

Nem parece um movimento cívico. Parece um banco

Os paulistas decidiram se mexer. Lançaram um tal de Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros, uma reação à tragédia da TAM, mas que pretende alertar também para casos de corrupção e outros males nacionais. Na lista dos articuladores, industriais, jornalistas (cuidado!) e banqueiros. Os paulistas decidiram se mexer, o que poderá ser louvável, mas começaram equivocados. Todo brasileiro sabe que os maiores gatunos do país hoje são os banqueiros. Os juros cobrados são extorsivos, pornográficos, obscenos. Juros cobrados cotidianamente, que engordam os balanços biliardários dos bancos. Qualquer estudante de economia sabe que os juros cobrados são capitalizados, ou seja, juros em cima de juros, o que representa um assalto ostensivo, à luz do dia e da calada da noite.


O que é pior: os juros bancários sinalizam verticalmente para a sociedade. Então, qualquer espelunca comercial, educacional ou de qualquer outra natureza segue a calculadora geométrica dos bancos. O roubo se tornou institucionalizado e generalizado, com uma inflação inferior a quatro por cento ano. Um escândalo, que derrubaria qualquer governo num regime parlamentarista. Como o regime é presidencialista, a população paga o roubo e fica a se lamuriar do assalto diário ao orçamento doméstico, da rapinagem em cima dos salários.

A cultura dos juros substituiu, malandramente, a cultura inflacionária. Quem tinha dinheiro na época da inflação desmedida ganhava bastante com a ciranda das aplicações. Quem tem dinheiro agora continua ganhando dinheiro, além da nova ciranda, com a lucrativa e segura indústria dos juros, bancada obviamente pelo Banco Central e bancos oficiais. Ao que parece, esse tal de Movimento Cívico está lançando as bases, criar um ambiente político, desde já, para buscar um candidato-mano dos banqueiros para substituir, lá na frente, o Lula irmão mais novo dos banqueiros, em nome da continuidade da gatunagem lucrativa dos juros. Hoje, qualquer estabelecimento dribla facilmente a legislação e atua livremente como um banco, qualificando-se para praticar os juros de mercado que são os mais altos do mundo.

O povo brasileiro deve se mexer, sim. Mas um movimento que colocasse efetivamente na cadeia, em regime fechado, por longo tempo, de vinte a trinta anos, todo banqueiro e qualquer outro que não cobrassem juros reais de cinco a seis por cento ano, isto é, em torno de meio por cento ao mês em cima de qualquer boleto, carnê, conta, débito, o que for. Se não quiser, ponha o dinheiro na produtividade, vai trabalhar, lalau.

Essa farra vai ter que acabar. Um bom slogan para um movimento cívico que apregoasse julgamento sumário para banqueiros e clones. Esse Movimento Cívico paulista nem parece um movimento. Parece um banco.

Prosaicos grampos ministeriais - Banheiro

- Aja ou saia!

- Aihni...

- Faça ou vá embora!

- Hnpfprr...

CUIDADO, JORNAIS! DONA LOP PODE CHEGAR A QUALQUER MOMENTO.

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Quem é essa tal de Dona Lop ?

Vou dizer já, já. Você a conhece pelo nome, não pelo apelido. Ponto. Parágrafo.

A cada hora aparece um profeta para tentar adivinhar o que acontecerá com os jornais impressos no futuro próximo. A Internet vai matar os jornais de papel ?
Talvez. Não faz tempo, li um artigo que, confesso, provocou um mini-abalo sísmico em minhas certezas interiores: o autor dizia que, na ponta do lápis, os jornais impressos podem caminhar para a inviabilidade econômica.

Pelo seguinte: os anúncios classificados - uma das fontes de renda dos jornais - começam a migrar para a Internet. Os anúncios "propriamente ditos", idem. Os leitores jovens vão direto para o computador. Ao contrário dos pais, não adquiriram o hábito de ler jornais impressos.

É uma questão de matemática. Se um dia não houver dinheiro em caixa para financiar toda a produção, impressão e distribuição de um produto como é o jornal impresso, entrará em cena uma senhora cruel, capaz de exterminar com um gesto todo aquele que ousar perturbá-la: a sra. Lop, também conhecida como Lei da Oferta e da Procura. Nenhum empresário imprime jornal para fazer caridade. Quer ter lucro,óbvio.

Os jornais frequentemente dão a impressão de estarem cavando a própria sepultura. É inacreditável: há anos e anos, repórteres, editores, professores, pitaqueiros, palpiteiros, picaretas e sumidades dizem e repetem, em tudo quanto é congresso de jornalismo, que os jornais não podem se acomodar, não devem simplesmente repetir o que a televisou já noticiou na véspera.

Sempre dizem: se quiserem sobreviver, se quiserem conquistar leitores, os jornais devem investir na grande reportagem, nos textos autorais, no aprofundamento do tema. É um diagnóstico possível. Mas o que os jornais fazem? Com as exceções de praxe, fazem exatamente o contrário. As primeiras páginas se dão ao luxo de repetir, nos títulos, o que noventa por cento do leitorado bem-informado já sabe desde a véspera. Os textos foram uniformizados. Parecem escritos por uma máquina de produção de frases pré-moldadas. A grande reportagem foi revogada. Etc.etc.etc.

Todo este "nariz de cera" ( é assim que se chamavam as introduções intermináveis dos textos de antigamente) para dizer o quê ?

O presidente do New York Times deu uma entrevista dizendo que não sabe se daqui a cinco anos o jornal existirá fora da Internet. A edição impressa pode ir para as cucuias.

"Sinal dos tempos": hoje, o número de leitores da edição on-line já supera o de assinantes da versão impressa.

Já dá para ouvir, claro e nítido, o rumor dos passos da Besta do Apocalipse se dirigindo à redação mais próxima de um jornal impresso com uma foice na mão e uma motossera na outra.

Mas, apocalipse à parte, é mais do que provável que as edições impressas dos grandes jornais sobrevivam, com outro rosto, outra proposta, outro alcance, outro tamanho.

Podem virar um "luxo", consumido por uma minoria, assim como são tantas revistas e tantas publicações que povoam as bancas.

Quem diria: pelo menos no universo de papel, a "grande imprensa" pode virar "alternativa".

O número de acesso aos sites é que determinará a "tiragem" de um jornal.

Se dona Lop mandar, assim será.

(aqui, a entrevista do executivo do New York Times:
http://www.wbibrasil.com.br/boletim.php?id_boletim=308)

OS DESPEJADOS DO LIMBO

(para Geneton Moraes Neto)

— Olha, ser despejado depois de centenas de anos como bom locatário não é nada. Ruim mesmo é ter que carregar essas crianças no colo. Como elas choram!
— Podia ser pior. Se a gente tivesse no céu, haveria milhares de cruzados adolescentes.
— Falar nisso, acho que é por ali.
— O céu? Duvido. Não tá vendo a quantidade de jornalistas, advogados e apresentadores de televisão?
— Será o inferno?
— Pelo tamanho da fila, se não for o inferno é coisa pior: a Disney ou a Alemanha Oriental.
— É o inferno.
— Como é que tu sabe? Viu alguma inscrição na porta?
— Não. Pelo som que chega até aqui.
— Chicotadas?
— Banda Calypso.


(Texto completo, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/06/por-aqui-quem-sabe-maldito-bento-xvi-se.html)

O dia em que o Tamanco parou

PEQUENO DICIONÁRIO POLÍTICO

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DIREITA (s.f.): Grupo formado por pessoas que crêem que, da escravização dos índios ao encilhamento de inícios da República, a culpa por todas as mazelas nacionais deve ser atribuída a Lula.

ESQUERDA (s.f.): Grupo formado por pessoas que, por exemplo, vêem Lula sacar um revólver e dar um tiro à queima-roupa na cabeça de um sujeito e, ao analisar o fato, afirmam que a culpa pelo assassinato deve ser atribuída exclusivamente à mídia.

O GRANDE CORO DO "KLATOO BARADA NIKTO"

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Os frequentadores - habituais ou acidentais - desta senzala haverão de lembrar que, não faz tempo, o Sopa de Tamanco revelou a chave de todos os segredos. Toda vez que você se sentir ameaçado por alguma calamidade, pronuncie a senha mágica "Klatoo Barada Nikto". A ameaça se evaporará a olhos vistos ( aos que chegaram depois do início do filme :"Klatoo Barada Nikto" é a senha que, pronunciada diante de um robô alienígena, evita a destruição do planeta no filme "O Dia em que a Terra Parou", clássico meio trash na ficção científica).

Nunca esta senha foi tão necessária quanto nestes dias invernais.

A partir de agora, toda vez que uma autoridade tentar justificar a zona aérea com frases pretensiosamente espirituosas, comparações infelizes, metáforas desastrosas, pronuncie a senha diante da TV ou da página aberta do jornal: "Klatoo Barada Nikto !". Pode ser em voz baixa. Ou aos gritos.

Se todos repetirem o mantra, um dia os alienígenas entenderão a mensagem.

O abaixo assinado usou a senha, com bons resultados. Quando uma atendente de uma empresa aérea disse que iria "estar transferindo" a ligação, passei a repetir mecanicamente "klatoo barada nikto", "klatoo barada nikto" ,"klatto parada nikto".

Do outro lado da linha, ouvi, claro e nítido, um relincho que dizia "não estou entendendo, señor; pode repetir ?... "

Continuei repetindo. E assim se passou uma tarde no Cone Sul da América.

TV Tamanco - Os pepinos também amam

A DIFÍCIL ARTE DE MANTER A FORMA

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Possuindo uma paciência comparável à de um lama depois de dois baseados e uma serenidade de irritar o senador Suplicy, logo percebi que meu embate com a bicicleta ergométrica se daria na base da inteligência. Ou seja, a máquina tinha tudo para vencer por W.O.
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No entanto, sou brasileiro e não desisto nunca antes do assaltante me apontar a arma. Parti, portanto, para a empreitada com a determinação de um parlamentar fugindo do trabalho.
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(Texto completo, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/possuindo-uma-pacincia-comparvel-de-um.html)

Wendy, você não vê que foram 36 horas na ponte-aérea?!

AINDA NA PALESTINA, HÁ DOIS MIL ANOS...

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— Onde ela tá?
— Ela saiu, Senhor.
— Saiu?
— Uhm-hum.
— Mas ela não tava doente, com febre, à beira da morte?
— Tava. Quer dizer... Ela... melhorou.
— Melhorou assim, do nada?
— Uhm-hum.
— Pedro, Pedro, diz logo onde tá tua sogra, Pedro!

(Outros diálogos sacros, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/07/pequenos-incidentes-ocorridos-na_27.html)

AH, NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO ESPANTO, LIVRAI-NOS DE LIXO COMO A BANDA CALYPSO....

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Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, nós, humildes servos, postados a vossos pés, perguntamos: pode existir na face da terra
coisa pior, mais desqualificada e mais insuportável do que aquela Banda Calypso ? Vosso servo outro dia ouviu no rádio. Como é que alguém consegue cantar daquele jeito ? Que importa, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, que a banda faça "sucesso" ? Aqui em nossa República Verde-Amarela do Atlântico Sul, aliás, virou moda justificar tudo com números. Dizem que, se a banda vende milhares de CDs e se lota shows, então deve significar alguma coisa. Não significa, não, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto. É lixo em quantidade industrial. Lixo. Lixo. Lixo. Em nome de princípios politicamente corretos e esteticamente indefensáveis, os cultuadores de lixo como a Calypso estão implantando o chamado "relativismo cultural". Ou seja: tudo é defensável, tudo é valioso, tudo é bom, tudo é interessante. Não existiria lixo, não existiria tosqueira, não existiria horror, não existiria despreparo. O problema é que existem, sim. Então, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, nossos ouvidos e nossas retinas querem dizer apenas uma palavra: não.

PERGUNTA FEITA AOS CÉUS

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Ivan Lins continua solto ?

Calma, babushka. Eles vão reembolsar o bilhete


Online Videos by Veoh.com

OS AVIÕES ABAFARAM OS MUGIDOS

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A zona aérea terminou ofuscando o escândalo do Senado. É injusto.

Que ninguém se esqueça dos bois do presidente do Senado.

Continuam mugindo, à espera de quem os explique.

Ecoando meu caro Toni Marques, logo abaixo

Isso explica porque o Pará é o Pará e porque, de uma vez por todas, o PT tomou o Brasil de assalto.

(A pureza das esquerdas, podem introduzi-la no devido lugar).

(Quanto ao fato de ser mulher, pra ser sincero eu não tinha percebido).

BADFINGER : SUICÍDIOS EMBALADOS POR GUITARRAS....

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Pausa para um minuto de Sessão Nostalgia : era uma vez uma banda britânica chamada Badfinger. Apadrinhada pelo beatle George Harrison, fez sucesso nos anos setenta com músicas como "Day After Day". Um empresário gatuno passou a mão no dinheiro da banda. Para encurtar a história:
o líder da Badfinger, Pete Ham, enforcou-se em abril de 1975. Deixou um bilhete dizendo que o empresário, Stan Polley, era "um bastardo sem alma".
Oito anos depois, o parceiro de Ham na banda, Tom Evans, também se enforcou, no quintal de casa. Em outubro de 2005, Mike Gibbins, ex-integrante do Badfinger, morreu dormindo. Só restou um para contar a história, o guitarrista Joe Molland.
Em "Day After Day", o padrinho George Harrison toca guitarra.
Harrison morreu em novembro de 2001.
Assim caminha a humanidade.

Por que a lembrança fora de hora do Badfinger ? É que o navegador que vos fala tropeçou em imagens do grupo no You Tube, a primeira TV planetária.

PÍLULAS DE VIDA DO D0UTOR SILVEIRA - 2

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É não só pitoresco como também esquisito: no Brasil, todo sociólogo é economista e todo economista é sociólogo.

Conheço um agrimensor que quer ser Ministro da Justiça.

Joel Silveira, datilografado por GMN

PÍLULA DE VIDA DO DOUTOR SILVEIRA

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Três empregos no mundo me matam de inveja : o de Papa, o de presidente da Fifa e o de diretor-geral do Louvre.

Joel Silveira, datilografado por GMN

Açaí guardiã

A governadora do nosso querido Pará, Ana Júlia Carêpa!, acredita que R$ 5 mil - o valor do aluguel de sua casa, pago pelo querido contribuinte - é um dinheirinho "barato", conforme entrevista dada ao G1. E que a espinafração recebida por esta e por despesas alegadamente pessoais tem por motivação o fato de ela ser "de esquerda" e portar cromossomos XX.

Na parte pessoal, é forçoso dizer, a governadora diz que ter tido cabeleireiro e esteticista na folha de pagamento é natural, posto que governadores têm direito a tanto - cita seu antecessor e a então vice-governadora como exemplos. O Tribunal de Contas do Estado ainda não se pronunciou.

A cabeleireira e a esteticista foram exoneradas, mas as despesas dos serviços de ambas prosseguem sendo pagas pelo nobre cidadão da terra do açaí.

Fruta que nos remete, enfim, à piada: enquanto a Brazilian berry é propalada pelo mundo como antioxidante, a Brazilian wax da governadora é particularmente um antioxímoro.