14 de outubro de 2007

Solucionada a crise na aviação civil

A RAIZ NOBRE DO SOBRENOME MORAES NETO


Acima vemos o busto de Moralis Netus Primeirus, patrício fundador da nobre casa dos Moralis (tendo como distintivo a barba negra, de comprimento mediano, usada por seus membros), nascido no século I a.C e um dos mais eminentes defensores da causa de César contra Pompeu. Declarado o primeiro ditador, Netus Primeirus adquiriu sucessivas honrarias e galgou todos os cargos da burocracia romana da época, tendo incluive desfilado por duas vezes em triunfo, após vitórias sorbre motins na Gália e nas regiões circunvizinhas do Ponto. Adotou e fez de seu herdeiro Moralis Netus Secundus, que desempenhou grande papel como senador e cuja invejável oratória contribuiu imensamente para a decisão imperial de destruir Jerusalém.

GENETON MORAES NETO X CARL BERNSTEIN: A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Preciso agir com a correção que me caracteriza e, parafraseando aquele outro mito, quase tão importante para a história da humanidade quanto Geneton, dar a César o que é dos judeus.

O sr. Toni Marques, apesar de notório fautor de inverdades e perpetuador de aleivosias, talvez numa crise moral semelhante à que acometeu Santo Agostinho, mas motivada por um maior número de doenças venéreas, conseguiu dois posts abaixo retratar com fidelidade o ocorrido no já afamado encontro entre GMN (Greenwich Meridian Neto) e Carl Bernstein.

Porém, como é de seu costume, faltou-lhe coragem suficiente para ir adiante e relatar o final da noite. Quanto a mim, brioso como poucas vezes se viu no Ocidente desde a morte de Alexandre, o Grande — que, como todos sabem, foi assassinado no século XXI de nossa era por Oliver Stone —, poderia seguir em frente e revelar detalhes capazes de rebaixar o Marquês de Sade a simples barão.

Se não o faço, isso se deve única e exclusivamente a, profundo leitor de Proust, ter-me aconchegado nos seios de Madeleine, uma das cortesãs francesas presentes ao encontro, de maneira a desfrutar pela primeira vez na vida de iguaria orçada na casa dos cinco mil dólares.

Quando dei por mim, ou melhor, quando Madeleine deu por mim, já eram dez horas da manhã e flanávamos pelo Viaduto do Chá, sob a aprazível garoa paulistana, com um uísque 48 anos semibebido nas mãos e algumas ostras, lagostas e porções de caviar que conseguimos trazer num farnel, ocultando-o dos agentes da CIA, do Mossad e demais oficiais que faziam a segurança do local à paisana.

De maneira que, infelizmente, só me resta a pergunta: será que Geneton Moraes Neto, popularmente conhecido como Mito, já nesta primeira parte da entrevista, que vai ao ar hoje, às onze da noite, na Globonews, com reprise na segunda-feira às onze e meia da manhã e cinco e meia da tarde, terá a honradez de revelar tudo o que se passou entre ele e Carl (para os íntimos) naquele memorável dia?

A conferir, leitores. Eu e Madeleine já forramos a mesa com os acepipes adquiridos na brilhante festa, esperando ansiosos pelo programa.