Olavo Bilac, poeta e surdo.
14 de janeiro de 2008
Uma mentalidade autoritária
Acabei de ler que o Ministério da Justiça recebeu 14 reclamações de pessoas que se acham atingidas pelo programa Big Brother Brasil. Algumas dizem que o programa incentiva o consumo de álcool.
As reclamações são manifestações de uma mentalidade autoritária. Pessoas civilizadas, quando se sentem incomodadas com algo na televisão, fazem uma coisa muito simples: desligam o aparelho e mudam de canal.
É por estas e outras que eu sempre digo que Hitler perdeu a guerra, mas não Goebbels. Ninguém me ouve…
As reclamações são manifestações de uma mentalidade autoritária. Pessoas civilizadas, quando se sentem incomodadas com algo na televisão, fazem uma coisa muito simples: desligam o aparelho e mudam de canal.
É por estas e outras que eu sempre digo que Hitler perdeu a guerra, mas não Goebbels. Ninguém me ouve…
A RONDA LITERÁRIA INFORMA: RUBEM FONSECA DESFILA NA RUA COM OS ORIGINAIS DE UM LIVRO DEBAIXO DO BRAÇO
Flagrante literário: o locutor-que-vos-fala viu o escritor Rubem Fonseca transitando sozinho por uma rua do Leblon - para ser exato: pela esquina da Ataulfo de Paiva com a General Urquiza - com os originais encadernados de um livro embaixo do braço. A primeira página, visível, exibia emendas feitas com caneta. Não foi possível distinguir o nome do autor da obra inédita. Não deu tempo. Quando este bisbilhoteiro tentava disfarçadamente decifrar o título, o portador dos originais se escafedeu, discreto, sem notar, no entanto, que tinha sido observado.
Em nome da precisão jornalística, portanto, o Sopa de Tamanco não pode informar se os originais eram da lavra do próprio Fonseca ou se eram de algum autor que tenha submetido a obra à apreciação do ilustre literato.
Novas informações a qualquer momento.
Em nome da precisão jornalística, portanto, o Sopa de Tamanco não pode informar se os originais eram da lavra do próprio Fonseca ou se eram de algum autor que tenha submetido a obra à apreciação do ilustre literato.
Novas informações a qualquer momento.
PESQUISA DE OPINIÃO
O Natal passou sem disco novo de Roberto Carlos.
Quem sentiu falta que levante a pata esquerda, por favor.
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três.....Ninguém se manifestou.
Já se esperava.
Quem sentiu falta que levante a pata esquerda, por favor.
Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três.....Ninguém se manifestou.
Já se esperava.
ATENÇÃO, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE! O BRASIL PEDE SOCORRO !
Alguém já ligou ou escreveu para a Organização Mundial da Saúde ( OMS) para saber se já inventaram um instrumento capaz de medir o grau de idiotia de BBBs ?
O endereço: Avenue Appia 20. Genebra, Suíça. Telefone: (41 22) 791 2111. Fax.: (41 22) 791 3111.
O endereço: Avenue Appia 20. Genebra, Suíça. Telefone: (41 22) 791 2111. Fax.: (41 22) 791 3111.
JORNALISTAS, CUIDADO COM A "SÍNDROME DA FRIGIDEZ EDITORIAL"! É UMA DOENÇA FATAL PARA A PROFISSÃO
O Sopa de Tamanco informa que o nosso distinto colaborador Paulo Polzonoff Jr acaba de postar, no site www.polzonoff.com.br, uma entrevista com o confrade Geneton Moraes Neto, a propósito do lançamento do livro-reportagem "DOSSIÊ HISTÓRIA" .
Trechos:
"Jornalistas que se deixam contaminar pelo tédio estão mortos para a profissão. Deveriam procurar outra atividade, com urgência. Assim, deixariam de maltratar a notícia, deixariam de jogar no lixo histórias interessantes, deixariam de sonegar informações aos leitores. O bom jornalista é o que olha a vida como se estivesse vendo tudo pela primeira vez. Não há exceção a essa regra"
"Talvez tudo tenha nascido da curiosidade que sempre tive sobre – por exemplo – personagens que viveram ou testemunharam grandes acontecimentos. É sempre fascinante ouvi-los. Tomara que eu não perca esta curiosidade. Porque, aí, eu terei sucumbido a uma doença terrível que grassa nas redações: a Síndrome da Frigidez Editorial. É uma doença que contamina as células de jornalistas entediados que acham que nada é interessante, nada deve ser relatado, nada é notícia. Coitados"
"Se fosse dar um palpite, diria que o livro não vai acabar. Já dura séculos. Eu diria que é a maior invenção humana: portátil, relativamente barato ( pelo preço de um vatapá posso comprar um Thomas Mann), acessível, manuseável, perfeito. O surgimento de uma mídia não quer dizer necessariamente que as outras vão desaparecer. A TV não matou o rádio. O cinema não matou a TV. Nada matou o livro. Pode ser que um dia surja um livro eletrônico imbatível, mas, por enquanto, o monitor não é o lugar ideal para trezentas páginas de texto. Quanto aos jornais impressos, eu tinha certeza de que eles também não desapareceriam. Mas hoje uma dúvida incandescente consome minhas florestas interiores. Tenho a impressão de que os jornais, ao repetir mecanicamente o que nós já soubemos na véspera pela internet e pela tv, estão cavando a própria sepultura. O incrível é que caminham para o buraco “por livre e espontânea vontade”
aqui, a íntegra:
http://www.polzonoff.com.br/entrevista-com-geneton-moraes-neto.htm#more-1016
Trechos:
"Jornalistas que se deixam contaminar pelo tédio estão mortos para a profissão. Deveriam procurar outra atividade, com urgência. Assim, deixariam de maltratar a notícia, deixariam de jogar no lixo histórias interessantes, deixariam de sonegar informações aos leitores. O bom jornalista é o que olha a vida como se estivesse vendo tudo pela primeira vez. Não há exceção a essa regra"
"Talvez tudo tenha nascido da curiosidade que sempre tive sobre – por exemplo – personagens que viveram ou testemunharam grandes acontecimentos. É sempre fascinante ouvi-los. Tomara que eu não perca esta curiosidade. Porque, aí, eu terei sucumbido a uma doença terrível que grassa nas redações: a Síndrome da Frigidez Editorial. É uma doença que contamina as células de jornalistas entediados que acham que nada é interessante, nada deve ser relatado, nada é notícia. Coitados"
"Se fosse dar um palpite, diria que o livro não vai acabar. Já dura séculos. Eu diria que é a maior invenção humana: portátil, relativamente barato ( pelo preço de um vatapá posso comprar um Thomas Mann), acessível, manuseável, perfeito. O surgimento de uma mídia não quer dizer necessariamente que as outras vão desaparecer. A TV não matou o rádio. O cinema não matou a TV. Nada matou o livro. Pode ser que um dia surja um livro eletrônico imbatível, mas, por enquanto, o monitor não é o lugar ideal para trezentas páginas de texto. Quanto aos jornais impressos, eu tinha certeza de que eles também não desapareceriam. Mas hoje uma dúvida incandescente consome minhas florestas interiores. Tenho a impressão de que os jornais, ao repetir mecanicamente o que nós já soubemos na véspera pela internet e pela tv, estão cavando a própria sepultura. O incrível é que caminham para o buraco “por livre e espontânea vontade”
aqui, a íntegra:
http://www.polzonoff.com.br/entrevista-com-geneton-moraes-neto.htm#more-1016
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