Marta Suplicy, sobre a criação de corregedoria e código de ética petistas. Ou não
1 de setembro de 2007
Tucanadas instantâneas
'Ainda tem que ser discutido, mas eu não me oporia. Mas também não proporia”.
Flagrantes celulares do congresso do PT
O presidente Bruce Wayne Lula da Silva (Vampyroteuthis infernalis) no momento em que salvou a auto-estima dos militantes petistas reunidos em Gotham City neste fim de semana.
"Santo PT!", exclamou o cruzado real diversas vezes, ao longo do evento.
Seu fiel escudeiro, o Ministro-Prodígio Nelson Robim, não apareceu. Tampouco a Batministra Dilma Flintstone e a ministra Mulher-Gato Suplicy deram as caras até o momento deste flagrante momentâneo.
Para sorte de Bruce Wayne Lula da Silva, o Homem-Molejo, nenhum vilão invadiu e estragou a reunião. O SDT apurou que os arquiinimigos Charada Neves, Geraldo Pingüim e José Coringa estão de férias.
Lógicas circulares do torneio partidário de ética
'MUDAMOS SEM MUDAR DE LADO.'
Luiz Inácio Galileu da Silva, astrônomo, presidente zen e animador de congressos
QUANDO A JUSTIÇA É CRIMINOSA
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Qualquer animal bípede semi-alfabetizado sabe que o Direito não é ciência exata. A aplicação da lei depende de interpretação.
Uma coisa é certa: o juiz - ou seja lá quem tenha sido a autoridade - que concedeu ao torturador de Tim Lopes a possibilidade de ir para casa, graças ao regime de "progressão de pena", é também um criminoso.
Não há outra palavra para definir tamanha estupidez.
Aconteceu o óbvio: o torturador assassino aproveitou a chance, foi para casa - e não voltou.
A Justiça, quando quer, sabe ser canalha.
Parece até que fez curso no Senado.
Qualquer animal bípede semi-alfabetizado sabe que o Direito não é ciência exata. A aplicação da lei depende de interpretação.
Uma coisa é certa: o juiz - ou seja lá quem tenha sido a autoridade - que concedeu ao torturador de Tim Lopes a possibilidade de ir para casa, graças ao regime de "progressão de pena", é também um criminoso.
Não há outra palavra para definir tamanha estupidez.
Aconteceu o óbvio: o torturador assassino aproveitou a chance, foi para casa - e não voltou.
A Justiça, quando quer, sabe ser canalha.
Parece até que fez curso no Senado.
Grandes frases avacalhadas
'TIRANDO QUEM NÃO É DO PARTIDO, NINGUÉM TEM MAIS ÉTICA E MORAL DO QUE O PT.'
Luiz Santo Inácio Lula da Silva
Podcasts do Congresso do PT
- Ai, meu, que máximo!
- Ain?
- Vai rolar a primeira Conferência da Juventude Petista! Meu, superbacana, viu?
- Ain?
- Tá aqui na tese aprovada, meu! Cê... Ó, cê quer desligar essa meleca desse teu iPod agora?
- Ain?
- Vai rolar a primeira Conferência da Juventude Petista! Meu, superbacana, viu?
- Ain?
- Tá aqui na tese aprovada, meu! Cê... Ó, cê quer desligar essa meleca desse teu iPod agora?
Podcasts do Congresso do PT
- Que beleza esse trecho: 'O PT se reafirma como um partido de massas e de quadros'... Dá emoção, sabe? Ei, você não está me ouvindo?
- Desculpe. Pra conseguir uma Pizza nessa cantina só na base d'O Grito.
- Desculpe. Pra conseguir uma Pizza nessa cantina só na base d'O Grito.
Podcasts do Congresso do PT
- Posso mobilizar sua militância?
- Só se for com o devido debate interno.
- Só se for com o devido debate interno.
PÍLULAS DE VIDA DO DOUTOR SILVEIRA - 2
Numa fantástica proeza jornalística, uma revista conseguiu entrevistar, lá no Olimpo, o Deus Júpiter, que aqui na Terra atende pelo nome de Jean-Marie Faustin Godefroi d´Havelange.
Joel Silveira
Joel Silveira
PÍLULAS DE VIDA DO DOUTOR SILVEIRA
Aquela cara entre ansiosa e sorridente do sr. Fernando Henrique Cardoso é a de quem está sempre à espera de uma salva de palmas.
Joel Silveira
Joel Silveira
CONTA ZERO
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— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero.
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor.
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/assalto.html)
— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero.
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor.
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/assalto.html)
GRANDES FRASES AVACALHADAS OU TONI MARQUES COVER BAND
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'SENADOR NÃO PAGA, MAS TAMBÉM NÃO COME'.
'SENADOR NÃO PAGA, MAS TAMBÉM NÃO COME'.
De uma placa afixada em redação de jornal de Brasília.
IDENTIFICAÇÃO
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— Não, mulher. Rolou um lance, saca? Identificação. O Astrogildo também teve uma infância sofrida. Imagine você que ele perdeu a mãe quando era bebê, atropelada por um caminhão de gás. O pobre até hoje não pode ouvir Für Elise que solta guinchos...
— Tua mãe ainda tá viva, Alcides.
— Eu sei, mas também não posso escutar Beethoven que fico todo sensível. Além do mais, ele foi sodomizado por um rottweiler na adolescência. Por isso é meio assim, melancólico. Olha a carinha dele. Não tem aquele jeitão depressivo dos existencialistas franceses? Gute, gute, gu!
— Tem, tem. Se fosse zarolho, era a cara do Sartre. Agora, me escuta, vou falar devagar pra ser mais didática: TIRA... ESSE... PORCO... DAQUI... AGORA!
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/sensibilidade.html)
— Não, mulher. Rolou um lance, saca? Identificação. O Astrogildo também teve uma infância sofrida. Imagine você que ele perdeu a mãe quando era bebê, atropelada por um caminhão de gás. O pobre até hoje não pode ouvir Für Elise que solta guinchos...
— Tua mãe ainda tá viva, Alcides.
— Eu sei, mas também não posso escutar Beethoven que fico todo sensível. Além do mais, ele foi sodomizado por um rottweiler na adolescência. Por isso é meio assim, melancólico. Olha a carinha dele. Não tem aquele jeitão depressivo dos existencialistas franceses? Gute, gute, gu!
— Tem, tem. Se fosse zarolho, era a cara do Sartre. Agora, me escuta, vou falar devagar pra ser mais didática: TIRA... ESSE... PORCO... DAQUI... AGORA!
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/sensibilidade.html)
QUERIDA, VIREI O PRESIDENTE
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Seja como for, comecei o embate de maneira amistosa, condescendente, tratando minha êmula como se fosse um ser inanimado e sem consciência. No entanto, perdi inteiramente a classe após uma hora de tentativas frustradas, ao perceber que a fedífraga máquina queria me transformar no presidente da República.
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Eis que em minhas manobras, acabei por perder parte de um dedo da mão enganchado num pedal e, além disso, tive a dicção prejudicada por um pequeno corte na língua, fruto de uma tentativa madura de revidar o golpe de um parafuso com uma mordida.
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Desesperado, pronunciei em voz alta várias frases com os verbos “haver” e “fazer” pra ver se acertava a concordância. E, antes que começasse a pensar que nunca tinha enfrentado situação mais difícil “neste país”, passei a uma abordagem mais racional do problema: chutando e esmurrando o material desmontado à minha frente.
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/possuindo-uma-pacincia-comparvel-de-um.html)
Seja como for, comecei o embate de maneira amistosa, condescendente, tratando minha êmula como se fosse um ser inanimado e sem consciência. No entanto, perdi inteiramente a classe após uma hora de tentativas frustradas, ao perceber que a fedífraga máquina queria me transformar no presidente da República.
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Eis que em minhas manobras, acabei por perder parte de um dedo da mão enganchado num pedal e, além disso, tive a dicção prejudicada por um pequeno corte na língua, fruto de uma tentativa madura de revidar o golpe de um parafuso com uma mordida.
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Desesperado, pronunciei em voz alta várias frases com os verbos “haver” e “fazer” pra ver se acertava a concordância. E, antes que começasse a pensar que nunca tinha enfrentado situação mais difícil “neste país”, passei a uma abordagem mais racional do problema: chutando e esmurrando o material desmontado à minha frente.
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(Mais, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/possuindo-uma-pacincia-comparvel-de-um.html)
DA EDUCAÇÃO NACIONAL
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Dizer que no Brasil nunca se deu importância à educação é uma tolice. Se até nossos senhores de escravos tinham diploma na Europa! Além disso, que eu saiba, sempre mataram os serviçais usando a mão correta na faca.
Dizer que no Brasil nunca se deu importância à educação é uma tolice. Se até nossos senhores de escravos tinham diploma na Europa! Além disso, que eu saiba, sempre mataram os serviçais usando a mão correta na faca.
FABULOSA RESISTÊNCIA AO FRIO
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Catecúmeno em questões climáticas, ainda que experiente no rigoroso inverno recifense, tinha vindo à cidade pela primeira vez e, inocente, vestia apenas quatro camisas, dois casacos, um cachecol e um gorro — descuido responsável em grande parte por minha pele ter ficado com uma coloração muito parecida com a da fase azul de Picasso. Isso quanto à cor, posto que quanto à disposição dos nervos faciais avancei a passos largos para o Cubismo.
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(Mais, aqui: http://culturando.com/?page_id=43)
Catecúmeno em questões climáticas, ainda que experiente no rigoroso inverno recifense, tinha vindo à cidade pela primeira vez e, inocente, vestia apenas quatro camisas, dois casacos, um cachecol e um gorro — descuido responsável em grande parte por minha pele ter ficado com uma coloração muito parecida com a da fase azul de Picasso. Isso quanto à cor, posto que quanto à disposição dos nervos faciais avancei a passos largos para o Cubismo.
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(Mais, aqui: http://culturando.com/?page_id=43)
DAS SUTILEZAS DO AMOR
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— Vamo parar. Ufa! Deita aqui na grama comigo um pouquinho. Aaah!
— Levanta. Eu te ajudo.
— Não, pára com isso, Romualdo, já disse que não gosto disso.
— De quê?
— Da tua teimosia. Você é muito insistente, nunca aceita o que eu digo.— Aceito, sim. Vem. Só mais uma volta, correndo.
— Romualdo, nem por cem reais você conseguiria me fazer levantar agora, tá entendendo?
— Será?
— Vê? É disso que eu falo: você não dá o braço a torcer. Já disse que tô morta de cansada. E além do mais, não tô me sentindo bem. Olha aqui o meu rosto. Tá notando alguma coisa estranha em mim?
— Você diz além das antenas e das escamas verdes?— Sério. Eu tô meia zonza.— Certo. Em que metade você tá zonza exatamente: a da direita ou a da esquerda?— Eu à beira da morte e tu corrigindo o meu português, Romualdo? Ah, e não se preocupe que eu tô à beira da morte com crase, viu?
— Deixa eu ver.
— A crase? Olha aqui: a a beira da morte, a a...
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(Mais, aqui: http://culturando.com/?page_id=63)
— Vamo parar. Ufa! Deita aqui na grama comigo um pouquinho. Aaah!
— Levanta. Eu te ajudo.
— Não, pára com isso, Romualdo, já disse que não gosto disso.
— De quê?
— Da tua teimosia. Você é muito insistente, nunca aceita o que eu digo.— Aceito, sim. Vem. Só mais uma volta, correndo.
— Romualdo, nem por cem reais você conseguiria me fazer levantar agora, tá entendendo?
— Será?
— Vê? É disso que eu falo: você não dá o braço a torcer. Já disse que tô morta de cansada. E além do mais, não tô me sentindo bem. Olha aqui o meu rosto. Tá notando alguma coisa estranha em mim?
— Você diz além das antenas e das escamas verdes?— Sério. Eu tô meia zonza.— Certo. Em que metade você tá zonza exatamente: a da direita ou a da esquerda?— Eu à beira da morte e tu corrigindo o meu português, Romualdo? Ah, e não se preocupe que eu tô à beira da morte com crase, viu?
— Deixa eu ver.
— A crase? Olha aqui: a a beira da morte, a a...
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(Mais, aqui: http://culturando.com/?page_id=63)
O GRANDE E TRISTE ESPETÁCULO DOS CRÁPULAS
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Não vale a pena gastar verbos, advérbios, substantivos e adjetivos, por piores que sejam, com a porcalhada política atualmente em andamento em pocilgas como o Senado Federal, lugar que já foi de respeito. É como desperdiçar energia num filmeco de terror de décima-oitava categoria.
Mas, para não dizer que o Sopa de Tamanco não falou de lamas, que fiquem registradas duas cenas daquelas que, nos tempos do Pasquim, provocariam uma atuação de gala de Gastão, o Vomitador.
Primeira: a TV a cabo mostra,na íntegra, a atuação do advogado encarregado de justificar o injustificável: as tramóias do presidente do Senado. É engraçadíssimo (para não usar a palavra exata : patético) como advogados de crápulas acham que, se cometerem gestos dramáticos, pausas grandiloquentes e frases pretensamente "inspiradas", conseguirão impressionar os incautos. A cena se repete todo dia em qualquer tribunal de júri de qualquer cidadezinha do interior: é um espetáculo de vigésima categoria. Vomitivo. Ridículo. Desprezível.
O caso do trambiqueiro senatorial poderia ser resolvido em uma frase: o presidente do Senado recebeu dinheiro de um lobista de empreiteira para custear gastos pessoais ? Recebeu. Ponto final. Em qualquer republiqueta, presidente de Senado que age assim deveria se declarar moralmente impedido de exercer o cargo. Mas aqui o trambiqueiro vai à tribuna falar de pátria, liberdade e verdade. E um advogado que deveria estar fazendo figuração num teatro de presidiários vai ao Senado para tentar enganar os otários - nós, por supuesto. "Uma lástima !", diria o meu velho professor dos tempos do ginásio.
Segunda cena: o ex-presidente da Câmara, como se sabe, recebeu dinheiro do esquema do mensalão. Imagens do circuito interno de um shopping de Brasília flagraram a mulher do artista se dirigindo à boca do caixa. Primeiro, ele disse que o dinheiro era pagar pagar uma despesa com Tv a cabo. Terminou metendo os pés pelas mãos. Ficou comprovada a tramóia.
O que é que o trambiqueiro diz em declaração reproduzida pelo Globo deste sábado, na página quatro ?
- Espero que este calvário termine rápido. Vocês não sabem como é pesado.
Eu li e reli dez vezes. O picareta leva dinheiro num formidável esquema de corrupção. É flagrado. Dá explicações patéticas. E ressurge para dizer que é vítima de um "calvário" pesado.
Que grande, que incomensurável, que irrecuperável, que descaradíssimo, que vomitivo, que estupidíssimo, que inqualificável canalha !
Você e o Sopa acabaram de cometer a boa ação do dia: gastar dois minutos de indignação com os crápulas.
Agora, é limpar o vômito do chão, acender uma vela para Nossa Senhora do Perpétuo Espanto e encarar o sábado azul.
Não vale a pena gastar verbos, advérbios, substantivos e adjetivos, por piores que sejam, com a porcalhada política atualmente em andamento em pocilgas como o Senado Federal, lugar que já foi de respeito. É como desperdiçar energia num filmeco de terror de décima-oitava categoria.
Mas, para não dizer que o Sopa de Tamanco não falou de lamas, que fiquem registradas duas cenas daquelas que, nos tempos do Pasquim, provocariam uma atuação de gala de Gastão, o Vomitador.
Primeira: a TV a cabo mostra,na íntegra, a atuação do advogado encarregado de justificar o injustificável: as tramóias do presidente do Senado. É engraçadíssimo (para não usar a palavra exata : patético) como advogados de crápulas acham que, se cometerem gestos dramáticos, pausas grandiloquentes e frases pretensamente "inspiradas", conseguirão impressionar os incautos. A cena se repete todo dia em qualquer tribunal de júri de qualquer cidadezinha do interior: é um espetáculo de vigésima categoria. Vomitivo. Ridículo. Desprezível.
O caso do trambiqueiro senatorial poderia ser resolvido em uma frase: o presidente do Senado recebeu dinheiro de um lobista de empreiteira para custear gastos pessoais ? Recebeu. Ponto final. Em qualquer republiqueta, presidente de Senado que age assim deveria se declarar moralmente impedido de exercer o cargo. Mas aqui o trambiqueiro vai à tribuna falar de pátria, liberdade e verdade. E um advogado que deveria estar fazendo figuração num teatro de presidiários vai ao Senado para tentar enganar os otários - nós, por supuesto. "Uma lástima !", diria o meu velho professor dos tempos do ginásio.
Segunda cena: o ex-presidente da Câmara, como se sabe, recebeu dinheiro do esquema do mensalão. Imagens do circuito interno de um shopping de Brasília flagraram a mulher do artista se dirigindo à boca do caixa. Primeiro, ele disse que o dinheiro era pagar pagar uma despesa com Tv a cabo. Terminou metendo os pés pelas mãos. Ficou comprovada a tramóia.
O que é que o trambiqueiro diz em declaração reproduzida pelo Globo deste sábado, na página quatro ?
- Espero que este calvário termine rápido. Vocês não sabem como é pesado.
Eu li e reli dez vezes. O picareta leva dinheiro num formidável esquema de corrupção. É flagrado. Dá explicações patéticas. E ressurge para dizer que é vítima de um "calvário" pesado.
Que grande, que incomensurável, que irrecuperável, que descaradíssimo, que vomitivo, que estupidíssimo, que inqualificável canalha !
Você e o Sopa acabaram de cometer a boa ação do dia: gastar dois minutos de indignação com os crápulas.
Agora, é limpar o vômito do chão, acender uma vela para Nossa Senhora do Perpétuo Espanto e encarar o sábado azul.
Irreflexões embaladas de sábado à noite
1) Derrama axiomática
Em coletiva, o presidente Lula disse que todos os brasileiros defendem uma reforma tributária. O Congresso deverá discutí-la a partir deste mês. Várias propostas entrarão em pauta. Mas a mais importante é esta: os herdeiros do dono da verdade devem pagar imposto de transmissão?
2) Educação pela pedrada
O ofício de atirador de faca só lâmina contra o senso comum prescinde, ao contrário do que se exalta, de coragem pessoal. É necessário apenas que o atirador seja desprovido de qualquer senso. Se não for assim, é um catequista dissimulado.
3) Poesia pura
Quando, numa crônica antiga, Drummond elogiou o distraído comércio do sábado, inexistiu ironia. O mercado de pó da Rocinha ainda não estava consolidado.
4) Q.I. não se discute
Li com atenção a Revista Contigo. Deborah Secco continua gostosíssima. Confessa que deixou de ser romântica, o que é lamentável. Namora um jogador de futebol, o que deve ser ainda mais lamentável. Mas olhando-se bem para a língua de Deborah Secco se percebe logo que ela é mais inteligente do que Einstein.
5) Fogo amigo
Enfim, aquela horrenda expressão popular -- "é briga de cachorro grande" --- encontrou sua mais expressiva ilustração, com todo o respeito, no STF, a mais alta Corte do país. O ministro Eros Grau vai processar o outro ministro, Ricardo Lewandowski. De quem a culpa? De Marília de Dirceu, é claro
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