O You Tube acaba de se transformar na TV planetária. Ou no paraíso do voyeur. Eis a sequência do assassinato de um político, ao estilo japonês, com um golpe de espada. A cena foi transmitida ao vivo, pela TV, num tempo em que a TV não era o que é:
(é só clicar no ícone: )
20 de junho de 2007
O MOMENTO É GRAVE NO SENADO
CONFIRMADO: "DEUS EXISTE, MAS NÃO FUNCIONA"
Pressão alta? Dor de cabeça ? Tédio? Acídia ? Nada como uma colher de Sopa de Tamanco no final da tarde!
É hora de ler o relato de um encontro com o maior repórter brasileiro, Joel Silveira, também conhecido como a víbora, num fim de tarde de Copacabana.
Joel diz por que todo turista é de um ridículo atroz: de bermudas, suado, cheio de máquinas fotográficas penduradas no pescoço, entra em restaurantes para ser roubado. A víbora garante que não existe nada tão idiota quanto um alpinista - que arrisca a vida para chegar a lugares facilmente acessíveis por via aérea...
Por fim, constata o que o poeta um dia disse sobre Deus.
A víbora vos espera aqui ( é só clicar no ícone):
É hora de ler o relato de um encontro com o maior repórter brasileiro, Joel Silveira, também conhecido como a víbora, num fim de tarde de Copacabana.
Joel diz por que todo turista é de um ridículo atroz: de bermudas, suado, cheio de máquinas fotográficas penduradas no pescoço, entra em restaurantes para ser roubado. A víbora garante que não existe nada tão idiota quanto um alpinista - que arrisca a vida para chegar a lugares facilmente acessíveis por via aérea...
Por fim, constata o que o poeta um dia disse sobre Deus.
A víbora vos espera aqui ( é só clicar no ícone):
Atenção, pauteiros preguiçosos
Mais uma biografia corre o risco de não sair: a de Caio Fernando Abreu.
Política comparada - Questões amorosas
Ségolène (1) mandou seu companheiro passear. Porque, diz a mídia - ah, sempre a mídia -, ele estaria, ahn, valendo-se de bois que não são de Boulogne para cima de uma coleguinha nossa - Valérie Trierweiler(2), da "Paris Match".
O nome do cidadão é François Hollande (3).
Notas de pé de papo:
(1) Ségo é uma beleza;
(2) Valérie é uma beleza;
(3) A cara dele, mais o currículo, faz supor que ele seja, finalmente, a encarnação do mítico pegador zen.
Línqui para a baixaria no "Daily Mail".
Que afirma que ela agora quer o cargo dele, a secretaria-geral do Partido Socialista.
Pergunta questionadora:
Vai rolar pensão? Eles não são casados de papel passado.
O nome do cidadão é François Hollande (3).
Notas de pé de papo:
(1) Ségo é uma beleza;
(2) Valérie é uma beleza;
(3) A cara dele, mais o currículo, faz supor que ele seja, finalmente, a encarnação do mítico pegador zen.
Línqui para a baixaria no "Daily Mail".
Que afirma que ela agora quer o cargo dele, a secretaria-geral do Partido Socialista.
Pergunta questionadora:
Vai rolar pensão? Eles não são casados de papel passado.
Chomsky tropical - A Lingüística sem lingüistas
No nosso querido Brasil, redundância não é redundante.
Por exemplo: pontualidade tem hora marcada.
Do G1:
'Situação nos aeroportos deve melhorar até quinta'
'Presidente da Infraero disse que vôos estarão normalizados até as 9h. Momento crítico da crise foi o fechamento de uma pista de táxi aéreo em Cumbica.'
Por exemplo: pontualidade tem hora marcada.
Do G1:
'Situação nos aeroportos deve melhorar até quinta'
'Presidente da Infraero disse que vôos estarão normalizados até as 9h. Momento crítico da crise foi o fechamento de uma pista de táxi aéreo em Cumbica.'
É pau, é pedra, é tamancada até no Vaticano
No mínimo faltou empenho. Esta nova tábua com os dez mandamentos voltados agora especificamente para o trânsito é de uma falta de criatividade inominável. Basta ver o primeiro mandamento – Não Mate.
Uma xerocada escancarada da tábua do saudoso Moisés, aquele, sim, velho marqueteiro de sucesso. Cadê a imaginação? Pensam que agora é assim: control c, control v e manda o plágio pra frente?
Depois reclamam quando se diz que estão perdendo terreno para quem realmente é do ramo.
Uma xerocada escancarada da tábua do saudoso Moisés, aquele, sim, velho marqueteiro de sucesso. Cadê a imaginação? Pensam que agora é assim: control c, control v e manda o plágio pra frente?
Depois reclamam quando se diz que estão perdendo terreno para quem realmente é do ramo.
TV Tamanco - A Amazônia é nossa. Ou deles
O cara que postou isto no LiveLeak diz que o avião foi abatido "com ajuda americana e usando um Super Tucano brasileiro contra traficantes sobre a selva amazônica". Selva amazônica colombiana.
Murdoch, o Renan do NY Times
O 'New York Observer' noticia que a Velha Dama Cinzenta montou uma força-tarefa pra modos levantar podres do barão da News Corp - nos EUA e alhures.
Logo agora que a oferta inicial de ações do SOPA DE TAMANCO estava sob consideração dele... Desde que soube que o SOPA tem leitores nos EUA, na Malásia, na Alemanha, na Colômbia e na França, Murdoch não pensa em outra coisa.
Línqui.
Detalhes precioso no texto: porta-voz do grupo News Corp. confirma ciência sobre a investigação.
Logo agora que a oferta inicial de ações do SOPA DE TAMANCO estava sob consideração dele... Desde que soube que o SOPA tem leitores nos EUA, na Malásia, na Alemanha, na Colômbia e na França, Murdoch não pensa em outra coisa.
Línqui.
Detalhes precioso no texto: porta-voz do grupo News Corp. confirma ciência sobre a investigação.
SOCORRO! QUEREM FAZER O FAVOR DE ORGANIZAR A MATANÇA ?
Primeiro, disseram que a TV iria matar o cinema. Não matou. A Internet iria matar os jornais. Não matou ( mas ameaça ).
Agora, aparece um super-especialista para aumentar a confusão:
diz que, com a incorporação de recursos de áudio e vídeo, os sites dos jornais é que estão fazendo o papel que era da TV. Ou seja: dar as últimas notícias, em cima do laço.
(é só clicar no ícone para ler a notícia:
)
Os sites noticiosos, portanto, é que estão "matando" a TV que existiu até hoje.
E o que acontecerá com o atual modelo de TV ?
Parece que desaparecerá.
O público não verá o mesmo programa ao mesmo tempo, como acontece há décadas.
A audiência simultânea só acontecerá em grandes eventos.
Cada um passará a escolher o que ver, onde e quando.
É o que dizem os profetas.
Alguém pode fazer o favor de organizar a matança ?
É TV matando cinema, é Internet matando TV.
Por ora, entre mortos e feridos, o bom é que todos escaparam.
Agora, aparece um super-especialista para aumentar a confusão:
diz que, com a incorporação de recursos de áudio e vídeo, os sites dos jornais é que estão fazendo o papel que era da TV. Ou seja: dar as últimas notícias, em cima do laço.
(é só clicar no ícone para ler a notícia:
)
Os sites noticiosos, portanto, é que estão "matando" a TV que existiu até hoje.
E o que acontecerá com o atual modelo de TV ?
Parece que desaparecerá.
O público não verá o mesmo programa ao mesmo tempo, como acontece há décadas.
A audiência simultânea só acontecerá em grandes eventos.
Cada um passará a escolher o que ver, onde e quando.
É o que dizem os profetas.
Alguém pode fazer o favor de organizar a matança ?
É TV matando cinema, é Internet matando TV.
Por ora, entre mortos e feridos, o bom é que todos escaparam.
Para não condenar à forca - 2
Deveria estar na Constituição: quem a citar a frase "para se ter uma idéia" nas reportagens dos telejornais deve ser condenado a assistir à microssérie A Pedra do Reino trinta vezes seguidas, ouvindo as explicações do diretor e do autor. E, ao final, Luiz Fernando e Ariano Suassuna darão uma canja. Cantarão o hino do bloco Madeira do Rosarinho, repetindo até a exaustão o trecho que diz: "nós somos madeira-de-lei que cupim não rói".
Por um Brasil menos brasileiro
Vem aí o Dia do Soldado. Não por acaso é comemorado em agosto. Deve ser pela proximidade da efeméride de caserna que o coronel Jarbas Passarinho, signatário do AI-5, bateu forte (Correio Braziliense, ontem) em "manos" stalinistas da História recente do país (Prestes, Marighella, Lamarca). Sobrou também umas bodurnadas para o ex-marxista Fernando Henrique Cardoso, nosso zumbi palestrante. Quando se lê o artigo de Passarinho, os brasileiros, à maneira do coronel que mandou "às favas, os escrúpulos", sentem vontade de imaginar um Brasil menos brasileiro.
Como seria? Para começar seria decretado o fim do serviço militar obrigatório. Os Estados Unidos, maior potência militar do Planeta, quando entram numa guerra, contratam mercenários, colocam uma farda neles e mandam ocupar poços de petróleo. Os hispânicos, a soldo de um punhado de dólares, estão na linha de frente no Iraque enfrentando a turba de turbante de Bin Laden. Enquanto a juventude WASP, descompromissada legalmente com a pátria, está mais interessada em retocar o nariz com o karatê colombiano.
E em caso de guerra? O Brasil convocaria os bolivianos que moram em São Paulo e os "soldados" dos morros cariocas. Eles assistiram aos filmes de Rambo e seriam enviados para as frentes de batalha. Vitória na certa. O segundo passo seria seguir o exemplo da Costa Rica. Próspero, pacifista e há décadas sem exército, os costariquenhos estão mais preocupados em construir resorts para ganhar dinheiro com a babaquice de turistas do mundo inteiro. Vivem bem, e não são condenados a ler artigos sobre bravatas militares, guerras centenárias e corrida armamentista.
Para os jovens que gostariam de se alistar em alguma força ou que pretendam ter experiências exóticas como calçar um coturno e acordar às cinco da manhã para ouvir o toque de Alvorada, o governo providenciaria palestras educativas com psiquiatras. Em casos extremos, o ex-deputado Marcio Moreira Alves (que fim levou?) seria convidado para ensinar-lhes a Dança dos Cadetes. Além das novas gerações não serem punidas com os textos do Coronel Passarinho, o Brasil seria bem menos brasileiro, o que é melhor para todos.
Para não condenar à forca - 1
Deveria estar na Constituição: quem deixar o celular ligado no cinema deve ser condenado a assitir ao festival Ingmar Bergman, durante sete dias seguidos, com duas reprises de "Gritos e Susurros", sem acompanhamento do psicanalista. E ao final, ouvir as explicações do Woody Allen sobre o por que nunca conseguiu chegar aos pés do gênio sueco.
Relaxando e gozando - Hotel ministerial
O Ministério do Turismo do nosso querido Brasil precisa ver isto.
Ostel é um hotel em Berlim que recria a era comunista. Móveis autênticos. Fotos de líderes nas paredes. Relógios dando a hora em Beijing, Havana e Moscou.
Línqui: fotos do estabelecimento.
Ostel é um hotel em Berlim que recria a era comunista. Móveis autênticos. Fotos de líderes nas paredes. Relógios dando a hora em Beijing, Havana e Moscou.
Línqui: fotos do estabelecimento.
Magnânimo, amado mestre
Esta Sopa tira o chapéu. Mangabeira do Abismo chegou lá. Que bela história de persistência rumo ao éden da coisa pública. O homem levou chá de cadeira, ouviu indiretas, deu viagem perdida, mas conquistou a vaga. E a boca é boa. Uma secretaria do futuro.
Cobranças daqui a séculos e séculos, amém. Lá pelo terceiro ou quinto mandatos ninguém se lembra de mais de nada. Rufem os tambores, toquem a vinheta do Ayrton Senna, chamem Galvão Bueno para gritar - assina, assina, assina, Mangaba. Brazil, zil, zil, zil...
Cobranças daqui a séculos e séculos, amém. Lá pelo terceiro ou quinto mandatos ninguém se lembra de mais de nada. Rufem os tambores, toquem a vinheta do Ayrton Senna, chamem Galvão Bueno para gritar - assina, assina, assina, Mangaba. Brazil, zil, zil, zil...
Relaxando e gozando - Foguete pessoal
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER O FUTURO DO LIVRO ANTES DE IR PARA A RUA HOJE
Enquanto assoviamos, distraídos, os fatos conspiram a favor de grandes novidades. Ainda bem!
Exemplo:
A excelente revista inglesa Prospect avisa, na edição de junho, que a morte do livro foi adiada. Calai-vos, carpideiras de Gutemberg! O velório foi transferido para data incerta e não sabida.
A Prospect informa que a) as vendas dos livros estão crescendo ; b) o que vai mudar, inevitavelmente, é a maneira de imprimir e vender livros; c ) em breve, o modelo baseado em impressão-distribuição-exposição-devolução de exemplares não vendidos irá para o espaço.
O que vem por aí:
"A tecnologia de impressão por encomenda atingirá em breve um tal nível de excelência que tornará possível, aos leitores, comprar livros que serão especialmente impressos para eles, em questão de minutos, na própria livraria".
Ou seja : o encalhe pode cair a níveis próximos de zero.
Eu não sabia dessa história de livro impresso na hora.
(Toda vez que se espantava diante de alguma novidade, minha avó pronunciava
a palavra mágica: "Vôtis!", adapatação personalíssima do desusado "vôte!".
Meus botões batem palmas para a novidade, enquanto repetem, em coro, a santa palavra: "Vôtis!")
O futuro próximo assistirá ao nascimento de inacreditáveis bancos de "conteúdo digital".
Diz a Prospect : o projeto do Google é, "nada menos do que tornar disponível, nos computadores, TODA A INFORMAÇÃO EXISTENTE NO MUNDO".
"Vôtis!"
Em última instância, informa-nos a Prospect, o Google pretende criar uma biblioteca digital que englobe "TODOS OS LIVROS JÁ PUBLICADOS".
"Vôtis!"
Não é exagero :tudo o que já foi publicado.
O número de títulos escaneados já passa de um milhão.
"Vôtis!"
Em resumo : vocês não viram nada ainda.
O estoque de "vôtis" vai acabar.
(A Prospect não disponibiliza o texto integral dos artigos na Internet. Só para assinantes. Mas, se clicar no ícone, você pode sentir o gosto da revista: )
Exemplo:
A excelente revista inglesa Prospect avisa, na edição de junho, que a morte do livro foi adiada. Calai-vos, carpideiras de Gutemberg! O velório foi transferido para data incerta e não sabida.
A Prospect informa que a) as vendas dos livros estão crescendo ; b) o que vai mudar, inevitavelmente, é a maneira de imprimir e vender livros; c ) em breve, o modelo baseado em impressão-distribuição-exposição-devolução de exemplares não vendidos irá para o espaço.
O que vem por aí:
"A tecnologia de impressão por encomenda atingirá em breve um tal nível de excelência que tornará possível, aos leitores, comprar livros que serão especialmente impressos para eles, em questão de minutos, na própria livraria".
Ou seja : o encalhe pode cair a níveis próximos de zero.
Eu não sabia dessa história de livro impresso na hora.
(Toda vez que se espantava diante de alguma novidade, minha avó pronunciava
a palavra mágica: "Vôtis!", adapatação personalíssima do desusado "vôte!".
Meus botões batem palmas para a novidade, enquanto repetem, em coro, a santa palavra: "Vôtis!")
O futuro próximo assistirá ao nascimento de inacreditáveis bancos de "conteúdo digital".
Diz a Prospect : o projeto do Google é, "nada menos do que tornar disponível, nos computadores, TODA A INFORMAÇÃO EXISTENTE NO MUNDO".
"Vôtis!"
Em última instância, informa-nos a Prospect, o Google pretende criar uma biblioteca digital que englobe "TODOS OS LIVROS JÁ PUBLICADOS".
"Vôtis!"
Não é exagero :tudo o que já foi publicado.
O número de títulos escaneados já passa de um milhão.
"Vôtis!"
Em resumo : vocês não viram nada ainda.
O estoque de "vôtis" vai acabar.
(A Prospect não disponibiliza o texto integral dos artigos na Internet. Só para assinantes. Mas, se clicar no ícone, você pode sentir o gosto da revista: )
A PERGUNTA FATAL DA ENFERMEIRA : "O SENHOR AINDA ESCREVE? POR QUÊ ? "
PROCURA-SE VERGONHA
"O Brasil perdeu definitivamente a vergonha. E o pior é que não sabe onde a perdeu"
(Joel Silveira, datilografado por GMN)
(Joel Silveira, datilografado por GMN)
Oração a Mãe Menininha do Gantois
Senhora, livrai-nos dos comerciais em que aparecem casais de estúdio antiActor's Studio tipo Wladimir Britcha e Adriana Esteves, a boca cheia de balas Embaré Marília Gabriela (uma fono ia bem...), o ex-namorado das balas Embaré, o também antiActor's Studio Gianechinni. Se for o caso, negocie com as emissoras de TV para que esses comerciais só passem no Candeal (Salvador), mafuá da grande família Brown e da pseudo aristocrata Marieta Severo.
Chanchadas literárias - transfer Drummond
"Mônica que amava Renan que amava Gontijo que amava Mendes Junior que amava Erário"
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