31 de julho de 2007

EM DEFESA DA CRIAÇÃO DOS DESMEMORIADOS E DISTRAÍDOS ANÔNIMOS (DDA)

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O problema a que aludo e que, quando menos, me dá de antemão a oportunidade de realizar um sonho de infância ao usar o verbo “aludir”, é este: por que será que, existindo instituições sérias e louváveis como os Alcoólicos Anônimos (AA) e os Cocainômanos Anônimos (CA), não se seguiu o seu exemplo para criar no país os Desmemoriados e Distraídos Anônimos (DDA)?
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Quanto a mim, que parei de beber faz tempo, dedicando-me atualmente apenas à ingestão do álcool diluído em farinha, e que só encaro pó em ocasiões especiais, como o dia da faxina, não sentiria falta dos dois primeiros. Mas, sendo portador de uma memória e de uma percepção de ameba morta (sem ofensa aos rizópodes), confesso que me incluiria resignado entre os freqüentadores do último grupo.
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(Texto completo, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/03/desmemoriados-e-distrados-annimos.html)