10 de agosto de 2007

A IMPRESCINDÍVEL CONTRIBUIÇÃO DA BARATA VOADORA PARA A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE

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Para Camus, o único problema verdadeiramente digno de ser averiguado é o do suicídio. Humildemente, ouso discordar do filósofo. Para mim, o único problema realmente grave é o da barata. Mais precisamente, o da barata voadora.

Não sei vocês. Quanto a mim, a simples presença de uma barata voadora no cômodo onde estou, me faz entrar num profundo estado de impotência, o que me leva a repensar os fundamentos da existência e a necessidade de manter-me vivo.

É certo que a barata, em si, não me estimula tanto a capacidade questionadora. Já a barata em mim me transforma num bravo Kant. E, se é voadora então, me desperta não só à reflexão como provoca ridículos gritos de desespero e relativa atividade intestinal, associados a uma inaudita vontade de deslocamento.
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(Texto completo, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/barata-e-evoluo-da-espcie.html)