31 de agosto de 2007

Por um novo mapa astral

Eis que um ministro do STF se dá ao trabalho de conceder uma entrevista - o tribunal precisa de um spin doctor já, já - para julgar de modo cirúrgico o colega Lewandowski: tudo não passa de 'inferno zodiacal'.

Há tempos a Divisão Astrológica do SDT se ocupa da matéria, i.e., o inferno astral de mulheres e homens públicos do Brasil, quiçá das crianças públicas também, e dos bichos públicos, por que não?

A DASDT acredita que na verdade o zodíaco é vítima do rolo compressor das eras. Constelações e astros precisam mudar de nome, tal e qual ruas subitamente brindadas por antropônimos ilustres. Sua atualização traria em seu bojo toda sorte de benefícios.

Em primeiro lugar, os animais. São antiquados, anódinos, modorrentos. Em suma, nada divertidos.
Em lugar de Peixes, propomos Ostras.
Em lugar de Capricórnio, propomos Suricato.
Em lugar de Escorpião, propomos Caracol.
Em lugar de Leão, propomos Pitbull.
Em lugar de Câncer, propomos Aedes.
Em lugar de Touro, propomos Pônei.

Os demais:
Em lugar de Áries, propomos José Dirceu.
Em lugar de Gêmeos, propomos Taís e Paula.
Em lugar de Virgem, propomos Madre Teresa.
Em lugar de Libra, propomos STF.
Em lugar de Sagitário, propomos Rogéria.
Em lugar de Aquário, propomos Piscinão.