Querida Web Camargo:Emoticon se olhou hoje no espelho e não reconheceu o próprio "eu". É uma situação singular se supor que o "eu", cansado de ser "eu", se oculta na terceira pessoa? É um caso semelhante ao de Édson falando de Pelé como um "outro" que não "seje" ele próprio, mas sim uma terceira pessoa, só reconhecida pelos gols que fez. Querida Web Camargo, podemos classificar o caso de Emoticon, não o de Pelé, como a síndrome da impudicícia nerd? Se Emoticon escrevesse à luz de vela seria melhor escritor do que Joyce, o clássico das multidões? Soube que Marconi Leal marcou uma consulta com a senhora.