No artigo de hoje, o Príncipe mostra que é necessário privatizar a gramática antes que se estatize a Vale do Rio Doce:
"Esses acordos, não implicam necessariamente em suborno, em compra, em mensalões ou coisa que o valha."
É fato, no nosso querido Brasil, a distância estelar entre sujeitos e predicados.
Encontrar predicados nos sujeitos que grassam por aqui é tão difícil quanto apontar partidos que tenham mais ética que o PT.
Mais: tal é a inversão de valores, que o sujeito brasileiro ainda dotado de algum predicado evita sair às ruas; quando o faz, disfarça-se de senador ou publicitário, de maneira a passar despercebido na turba.
Porém, e por tudo isto que está aí, o separatismo pregado por FHC deve ser repudiado.
É mais uma demonstração do descaralhamento das responsabilidades (apud 'O Planeta Diário'), de resto mal que vem assomando desde a década perdida.
Chega de presidentes e ex-presidentes doidivanas.
A irresponsabilidade gramatical há de levar as Forças Armadas no perigoso caminho da revisão da Lei da Anistia, em busca de presumíveis atentados à mátria de Caetano Veloso.
Uma revolta dos bacharéis da Língua Portuguesa teria desdobramentos inauditos, como a proliferação descontrolada de letristas de MPB.
Portugal sentir-se-ia pressionado pelos Lusíadas a atacar o nosso querido Brasil a bigodadas.
Da ABL sairiam hostes de imortais-bomba, não fora o embate judicial que paralisa as relações da academia com os planos de saúde.
Pense bem, ex-presidente. A nação, exige desculpas.