É pule de dez: Kimi Raikkonen, aquele finlandês que ganhou o campeonato de Fórmula-1, com toda certeza deve ter sofrido um trauma de infância irrecuperável.
Só um doente pode reagir daquele jeito à adulação que o cerca: com uma frieza e uma antipatia jamais vistas.
Os jornais ficam repetindo o apelido carinhoso de "homem de gelo".
Para que tanto eufemismo ?
Por que não chamá-lo do que ele realmente é : um idiota antipaticíssimo ?
Pergunta-se : por que traumatizados de infância como Raikkonen não procuram um bom psiquiatra, em vez de ficarem se exibindo pelo mundo com os seus focinhos intragáveis ?
Coincidência: anteontem,a TV passou uma entrevista com Sean Penn, um bom ator e diretor.
É outro que, independentemente de talento, deve ter sofrido na infância algum trauma inapagável.
Somente assim, pela psiquiatria, é possível justificar a cara de limão azedo que mister Penn exibe até quando é elogiado por algum entrevistador condescendente.
De qualquer maneira, por uma questão de justiça, não se pode nem se deve comparar Sean Penn com o idiota-mor da Fórmula-Um.
O finlandês é um débil mental que não evoluiu da primeira infância: resolveu passar o resto da vida brincando de carro, só que com um rosto de adolescentezinho revoltadinho.
O outro pelo menos fez alguma coisa mais útil do que ficar produzindo aquele barulho ridículo em carrinhos coloridos.
A espécie humana é sem solução.