1 de novembro de 2007

KAFKIANA

Especialmente anteontem, o surto depressivo fez-me sentir como a máquina estatal: totalmente paralisado. Tinha a sensação de que estava dentro de um filme Sueco. Cogitei mesmo da possibilidade de ser pura criação de um escritor eslavo.

A coisa chegou a tal ponto que, num esforço extremo, resolvi me olhar no espelho para conferir se acaso não me transformara num blatídeo. Em seguida, imaginando algo ainda pior, verifiquei se meus cabelos continuavam na testa, de maneira a constatar não haver me metamorfoseado em Paulo Polzonoff.

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