Então Deus soprou do seu apito. E o jogador de futebol correu e, com classe, chutou a bola no ângulo. Mas o diabo foi lá e defendeu. E Deus, em sua equanimidade, mandou voltar o lance. Mas o diabo contestou:
— Roubo não, hein? Eu nem me mexi!
E Deus, em sua infinita bondade, deu um cartão amarelo para o diabo. E o diabo insistiu:
— Que marmelada! Só porque é o dono da bola!
E Deus reagiu e, com um cartão vermelho, mandou o diabo para o fogo eterno mais cedo. E o primeiro jogador chutou e marcou. E Deus comemorou:
— Goool! Rá-rá, ru-ru, o Paraíso é nosso! Rá-rá, ru-ru, o Paraíso é nosso!
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