— Bom dia, senhor. Tudo bem? Aqui é a Nadja, da ***. Com quem eu vou estar falando, por favor?
— Olha, Nadja, com quem você vai falar por favor, eu não sei. Agora, que você deveria, por obrigação, estar falando com Celso Cunha, Rocha Lima ou qualquer outra gramática do tipo, não resta a menor dúvida.
— Desculpe, senhor, não entendi. O senhor poderia estar repetindo?
— Eu, não, que já passei pelo segundo grau. Agora você, Nadja, pelo visto, deveria repetir pelo menos umas cinco vezes a quarta série do ensino fundamental.
— Como, senhor?
— Se quiser comer, tanto melhor. Grama, gramática, o radical é praticamente o mesmo, de maneira que você não mudará muito sua dieta.
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