— Mino, independentemente do resultado do jogo de hoje, o fato é que você tem fãs espalhados por todas as ilhas, todo o mundo te teme. Tenho impressão de que o público se interessaria por ver seu lado mais humano...
— Bom, Apô, meu lado mais humano tá aqui, ó: ali temos os pés, aqui as coxas, o pinto...
— Não, não! Quer dizer, gostaria de saber o que você faz nos momentos de folga, por exemplo.
— Ah, eu gosto de comer uma virgem. Ou melhor, sete virgens.
— Assim, de cara? Você não toca uma lira, não toma uma cratera de vinho de Falerno, não passa uma cantada...?
— Bom, cantar eu canto. Veja bem, gosto muito daquela música do Monsueto: (cantando) “Mora... na mitologia...”
— Sei. E você curte a night?
— Não, prefiro curtir pela manhã. Abro meu coração com você, Apolodoro, que é um homem que tem história. Ultimamente, não tenho visto a luz no fim do túnel, sabe?
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