— Sr. Onofre, eu sou o agente Jonas e esse aqui o agente Nunes. Nós estamos entrevistando os moradores das redondezas, porque houve uma ironia hedionda no bairro ontem à noite e procuramos o culpado. O senhor reconhece esse homem aqui no retrato?
— Voltaire? Digo, vou teire que pensar um pouco... Essa peruca, esse bastão, esse nariz... Não, não, nunca vi mais nobre.
— O senhor pensava ontem à noite, entre as 20 e 22 horas?
— Ih, nada. Tenho evitado. A última vez que eu pensei deu uma dor de cabeça dos diabos. Troquei pela televisão.
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