A pedidos, o Sopa de Tamanco republica um post que serve como resenha coletiva de nove livros, todos de autoria daquele que,sem qualquer exagero, pode ser apontado como a maior fraude literária das últimas décadas no Brasil: o sub-escritor Bernardo Carvalho.
Agora que um novo título do sub-escritor chega às prateleiras das livrarias ( "Filho da Mãe"),
a resenha há de servir como aviso a leitores incautos: não gastem dinheiro com esta empulhação sem precedentes na história da literatura brasileira.
O motivos são explicados abaixo.
Resenha dos livros Onze (romance); Os Bêbados e os Sonâmbulos (romance); Teatro (romance); As Iniciais (romance); Medo de Sade (romance); Nove Noites (romance); Mongólia (romance) ; O Sol se Põe em São Paulo (romance) e O Filho da Mãe (romance):
PROTESTO! DICIONÁRIO DO AURÉLIO COMETE FALHA NO VERBETE "LIXO". FALTOU UM NOME LÁ!
Atenção, editora do Dicionário do Aurélio, o Pai dos Burros ( ou seja :nosso pai) : há uma falha grave na edição de papel! Tomara que o deslize seja corrigido na próxima edição.O Dicionário dá como sinônimos de lixo "entulho ; tudo o que não presta e se joga fora; sujidade, sujeira, imundície; coisa ou coisas sem valor". Faltou concisão ao autor do verbete. Poderia ter resumido a palavra a lixo com uma apenas uma frase,claríssima : lixo = o mesmo que livro de Bernardo Carvalho.Todo mundo entenderia.
Porque lixo que é lixo fede de tão ruim. Livro de Bernardo Carvalho fede. Lixo que é lixo não pode ser manuseado, porque provoca náusea. Livro de Bernardo Carvalho provoca náusea. Lixo que é lixo dá vontade de vomitar. Livro de Bernardo Carvalho dá vontade de vomitar. Ninguém me contou: eu vi, porque manuseei um. Em resumo: livro de Bernardo Carvalho é o sinônimo perfeito para a palavra lixo, mas o dicionarista preferiu complicar a explicação.
Justiça se faça : não é que o tal livro seja podre. Papel não fede. A podridão é literária. Ou seja: o fedor de lixo emana do conteúdo. Livro de Bernardo Carvalho é - apenas - inapelavelmente ruim, pretensiosíssimo, entediante, chatíssimo, soporífero, estupefaciente, vomitivo, ilegível, horroroso.
O simples fato de livro tão ruim chegar à prateleira das livrarias, com a chancela de uma grande editora, é um atestado da indefensável mediocridade de nossa paisagem cultural. Há pecados que até se perdoam num candidato a escritor. Mas a pretensão descabida é pecado mortal.
Sério: um candidato a escritor precisa, obrigatoriamente, avaliar o próprio tamanho, antes de teclar a primeira frase. Se um jornalista tiver a plena consciência de que, em última instância, não passa de um aplicado coletor de declarações alheias, terá - por exemplo - grandes chances de produzir boas peças jornalísticas. Tudo se resume a não querer enganar a platéia dando um passo maior do que as pernas.
Já pensou se um desqualificado como Bernardo Carvalho tivesse a pretensão de escrever como, por exemplo, Camus? Mas ele tem. O desastre mora aí ( neste momento, a platéia solta, em uníssono, um suspiro de desalento: "Meu Deus, ele tem....").
Se um picareta literário, cego pela pretensão descabida, comete o gravíssimo pecado de se julgar um romancista de recursos, a estrada para o desastre estará aberta. É o que acontece com livro de Bernardo Carvalho, um picareta literário que se julga perfeitamente qualificado a cobrar dinheiro para ser lido...(afinal, o que faz um autor que publica livros? Cobra dinheiro para ser lido. O problema é de qualidade. Cassandra Rios, autora quinhentas vezes superior a Bernardo Carvalho, porque não cometia o pecado mortal da pretensão descabida, poderia perfeitamente cobrar para ser lida. José Mauro Vasconcelos, autor com zero grau de pretensão descabida, e, portanto, seiscentas vezes superior a Bernardo Carvalho, poderia cobrar para ser lido. Bernardo Carvalho não pode cobrar, porque os seus livros são empulhações indefensáveis para ludibriar leitores. Livro de Bernardo Carvalho deveria ser distribuído de graça para as empresas de lixo).
Imagine um débil mental habitante de um paiseco subdesenvolvido desfilando de cachecol por bares como se estivesse na Paris do século XVIII e arrotando draminhas existenciais ( a platéia se contorce de riso diante de tal cena: quá-quá-quá-quá) . Se uma criatura com este perfil se sentasse diante de um teclado para escrever, o que sairia ? Um livro de Bernardo Carvalho.
Nem quero teclar o nome do livro que inspirou estas reflexões sobre o sentido da palavra lixo. Quero evitar que outros incautos, movidos pela curiosidade, cometam a estupidez que cometi: joguei fora um dinheiro que poderia ter sido gasto com um bom sanduíche acompanhado de um milk-shake. Bem feito! Dinheiro jogado lixo! Quem mandou comprar lixo disfarçado de livro?
postado por Geneton Moraes Neto # 6/30/2007 12:07:00 PM