O Cristo Redentor está bem posicionado (nona posição) na disputa pelas sete novas maravilhas do mundo. Não merece. O Cristo, hoje, pela sua concreta inércia de braços abertos, é o maior símbolo da proteção aos traficantes e assaltantes do Rio de Janeiro.
Aliás, essa questão da violência do Rio poderia ser resolvida rapidamente pelo Sendero Luminoso, em seus melhores momentos da fase Fujimori. Além do mais, é uma sacanagem com Frei Damião, muito bem personificado em centenas de estátuas espalhadas pelas praças de cidades do interior do Nordeste.
Frei Damião não é protetor do Comando Vermelho, era o contra o aborto, e condenava ao fogo do inferno os que viviam amancebados. Bem mais coerente com a Igreja de Bento XVI, que é uma mistura fotoshop de Fernando Henrique Cardoso e Fernanda Montenegro. O conjunto das estátuas nordestinas de Frei Damião merece ser incluída entre as sete maravilhas do mundo moderno, e não o Cristo Redentor protetor e "soldado" do tráfico.