Os banqueiros, irmãos mais novos de Lula, decidiram agora tripudiar de vez com a brava gente brasileira. Não, não estamos falando dos lucros babilônicos ou dos juros obscenos para uma inflação de quatro por cento ao ano. Descobriu-se agora que a Serasa, aquela empresa de crédito que diz se você pode ou não comprar um par de sapato ou uma geladeira fiado, foi vendida a um grupo irlandês, o Experian.
A Serasa pertencia ao Itaú, Bradesco e Unibanco, que venderam a principal empresa de crédito por 500 milhões de dólares. A partir de agora, são os irlandeses que determinarão se você poderá comprar alguma coisa a crédito. Para entrar na maioria dos países de língua inglesa, o brasileiro precisa apresentar um visto. Agora, para comprar também vai precisar do visto dos irlandeses. É uma humilhação patrocinada pelo Banco Central, apoiada pelos petistas entreguistas que globalizaram o "pendura".
Se os irlandeses lhe negarem o crédito para a compra de cuecas, siga aquele conselho da ministra. Você estará em boa companhia. O único irlandês decente, James Joyce, autor da pedreira lingüística "Ulisses", também vivia na pior, sem crédito. Tentou ganhar dinheiro com um cinema, faliu. Tentou importar aqueles ternos horrorosos ingleses Tweed, não deu certo. Vivia dando aulinhas de inglês e de favores dos amigos, mas pertence ao que de melhor a humanidade já produziu. Ao contrário dos irlandeses de Lula que chegaram para continuar a obra (ainda em aberto) de colocar de joelhos os trabalhadores brasileiros.