25 de junho de 2007

Xaropada do PAN, não. Xaropada do PAN, não.




Tudo bem que ainda nem começou, mas já encheu o saco. Essa ladainha ufanística, ao pé do ouvido da nação, está cada vez mais fora de moda. Isso já era. O que o povo quer saber é como conter a gatunagem que devora os cofres públicos.


E a gente fica ouvindo esse besteirol sobre a vida de miseráveis e desvalidos em busca de recordes para saírem da lama, quando deveriam estar numa sala de aula ou com um livro na mão, aprendendo alguma coisa que sirva.


Mas é a história do fulaninho que vendeu o fogão para comprar o par de tênis que vai levá-lo aos píncaros da glória. Ou então, a cicraninha, coitadinha, que nunca viu o mar, mas agora chega lá, graças ao PAN.


Não sei, não, pode ser ranzinzice, mas essa conversa mole na tv é de deixar qualquer um na lona. Caio na sala, em nocautes técnicos diários. Sei, sei, sei muito bem que tem coisa ainda muito pior, o tal do Dunga, de prancheta na mão, aparecendo a toda hora, estudando os passos da seleção. Mas fica aqui o apelo deste tamanqueiro aflito: xaropada do PAN, não.