26 de julho de 2007

A discussão sobre o que é e o que não é arte é mais simples do que se supõe

Uma inscrição, artesanato ou colarzinho feito por um aborígene pode ser considerado arte? Pode-se argumentar que depois do penico de Duchamps tudo é permitido, o que ratifica a tese de que se Deus não existe tudo é permitido ou, como prefiro, deveria ser inventado. Mas, o que fez Duchamp era arte? Obviously not, é o que sempre digo, repetindo meu bulldog inglês, o pequeno Winston Churchill.

A discussão sobre o que é e o que não é arte é mais simples do que se supõe. Arte é o belo, o bom. O resto é a porcaria. Como identificar o belo, o bom? Coteje um quadro de Monet, para citar um pintor moderno, com um de Frida Kahlo. Monet é o belo, o bom; Frida, o feio, o mau. Não é difícil, viu? Se alguém que você conhece não conseguir fazer essa diferenciação, por amor cristão, tente explicar-lhe. Se a tentativa se revelar inútil não tema ser franco e diga, sem pudores: “entre mim e você há uma besta. E para lhe ajudar, digo logo: não sou eu”.