26 de julho de 2007

ENQUANTO ISSO, NA PALESTINA...

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— E então, barbudo? Vamos tentar novamente. Qual o seu nome?
— Jesus de Nazaré, delegado. Mas pode me chamar de Filho do homem, a seu dispor.
— Pela última vez, amigo: cê tá pensando que eu sou trouxa? Não ouviu eu dizer que o tal Jesus morreu três dias atrás!
— Eu ressuscitei.
— Putz! Nunca vi desculpa mais ridícula. Tudo bem, pode voltar pra sua cela. Isso que dá fazer plantão em pleno Pessach. Só dá louco. Meu Deus!
— Chamou?

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(Mais heresias e vendas de indulgências, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/07/pequenos-incidentes-ocorridos-na.html)