10 de julho de 2007

E QUEM DIRIA QUE O SENADO UM DIA MERECEU UM MÍNIMO DE RESPEITO...

Ah, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto.... A comédia de erros de péssima categoria encenada pelo Senado só consegue, a essa altura, provocar,na platéia, suspiros de imenso tédio, imensa indignação, imensa vergonha. Chega. Basta.

Mas recordar é viver:
o presidente de uma Casa que um dia foi respeitada recebe dinheiro de uma empreiteira para cobrir despesas pessoais. Personalíssimas.
Em qualquer paiseco do quarto do mundo, a simples suspeita seria suficiente para fazer o presidente da ex-Casa de Respeito se licenciar.
Mas não.
Aqui, nesta republiqueta de décima-oitava categoria, o presidente do Senado finca o pé, dá soco na mesa, diz que os que querem afastá-lo "vão sujar as mãos".
É uma inversão total de papéis.
Que palhaçada. Que vergonha. Que lixo.

Nem em bordel se encena espetáculo de tão baixa categoria.