O juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho sustenta que o ludopédio é "jogo viril, varonil, não homossexual".
Esportes coletivos, segundo a Assessoria Jurídica do SDT, constituem o último bastião do homoerotismo. O que é o alegado prazer que futebolistas sentem quando metem 'a bola entre as pernas' do adversário? Pelas coxas de Charles Miller, onde os viris varonis pensam que estão?
Jornalistas do ramo sentem náusea quando precisam cobrir atletas femininas.
No caso específico do nosso querido Brasil, o ludopédio se tornou esporte de maricas. Os viris e varonis baladeiros da seleção brasileira jamais teriam a coragem de jogar em times mistos.
Posto que, entre outras conseqüências, sentir-se-iam inibidos a cada possibilidade de encenar, no melhor estilo Cacilda, as hiperbólicas dores de Fernando Pessoa.
Também a presença de jogadoras castraria todo o troca-troca passivo-agressivo de quem não teve cojones de abraçar o boxe ou o vale-tudo.