A nova pirâmide econômica e social brasileira, na quase "dizoito" (caminhando para isso) era do binômio FHC/Lula: aos ricos, a exuberância daslu da acumulação primitiva ou originária; aos pobres, as cédulas-merrecas do Bolsa Família e similares; à classe média, a solução final dos juros (136% ao ano, no varejo) e impostos (carga de 34% ou quatro meses de salários/anual); ao lumpesinato artístico, litros de lábia baiana e alguns galões fiscais da Petrobras e congêneres. Como na fala final do poeta Paulo Martins, em "Terra em Transe", "é o triunfo da Beleza e da Justiça".