6 de setembro de 2007

DENTRO DO CÉREBRO DE UM NOBEL

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— Barbeiro! Viu o que você fez? Arranhou toda a minha lateral!
— Ah, a culpa foi minha? Você atravessou o cruzamento voando! Tá pensando que é o quê? Um espermatozóide?
— E você? Por acaso não viu o sinal elétrico?
— Olha aí o estrago! Essa sinapse vai me custar uma nota...
— Isso que dá usar as vias cerebrais de um matemático laureado com o Nobel. Quando eu morava na massa encefálica de uma modelo, o tráfico era lento, lento.
— Pois é. E eu que passei muito tempo na de um vocalista de banda de rock? A gente podia andar livremente. A população era pequeníssima.
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(Texto completo, aqui: http://marconileal.blogspot.com/2007/09/neurnios.html)