19 de outubro de 2007

Sejamos todos pop

Em entrevista ao jornal La Vanguardia, Caetano Veloso disse que os artistas (brasileiros) hoje não têm mais tanta vinculação com a política como antes. Complementou: "em compensação, os políticos estão mais parecidos com artistas pop, a forma como se faz política é pop". Agora, está explicado: o caso Renan e o reality show de cinco meses do Senado são pop. O mensalão e os quarenta beneficiários são pop. A compra de votos para a reeleição de FHC é pop. Uma companhia telefônica investir na empresa do filho do presidente é pop. Quem mais pop do que os aloprados do dossiêgate? É uma atitude pop Lula não saber de nada. Enfim, o Bope é pop.