8 de novembro de 2007

SOBRE PRODUTOS E HOMENS

Uma alternativa para quem não gosta de fazer compras seria os produtos virem caminhando ou rolando sozinhos até nossas residências. Dessa maneira, teríamos apenas o trabalho de deixar a porta aberta e, eventualmente, prestar auxílio a uma lata de extrato de tomate mais desastrada que não conseguisse escalar o armário.

Mas, apesar de não falarem — um evidente sinal de superioridade —, aparentemente as mercadorias são mais atrasadas que o ser humano (há certa disputa nos meios científicos sobre se ministros do atual governo entram na classificação). O que aprenderam até agora em matéria de cinética foi cair das gôndolas, causando maior prejuízo ao cliente.

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