Fazer supermercado é, para mim, um gênero incontroverso e ainda não catalogado de tortura. Com a diferença de que a gente não sente cosquinhas. Em compensação, não precisa pagar na saída.
Excetuando-se a ida a uma palestra do Gilberto Kassab, ignoro o que mais pode haver de tão calino e humilhante quanto passar uma hora empurrando um carrinho e enfiando produtos dentro dele.
No entanto, como espécime dos mais involuídos da cadeia alimentar, o ser humano necessita de enorme variedade de comidas para sobreviver. Tivéssemos atingido o estágio das plantas e no máximo procuraríamos um supermercado em dias de pouco sol. Ainda assim, só utilizaríamos as prateleiras das lâmpadas.
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