Nada há de mais difícil para a filárgira compreensão do escritor brasileiro que a ironia. Para a maioria deles, trata-se de figura tão complexa quanto a anáfora ou a epístrofe: tem a intimidade defesa para além do conceito exposto num livro - não lido - de retórica ou teoria literária. Coisa espantosa para quem nasceu na terra de Machado de Assis. Se é que o velho não era inglês, bem entendido.
(Mais, aqui)