Do blog de Marconi Leal ( http://marconileal.opensadorselvagem.org/ ):
Lucano foi a primeira personalidade propriamente literária de que se tem notícia e o precursor do que conhecemos hoje como mundo artístico. Prova disso é que foi capaz de vender a própria mãe.
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Tenho um amigo que começa O Jogo da Amarelinha na página três, pula para o prefácio, lê as orelhas, vai à quarta capa e daí por diante. Segundo ele, a parte mais bela e comovente da obra é a frase ao final: “Composto e impresso nas oficinas da Nova Fronteira S/A”
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O problema da edição de bolso de Guerra e Paz é que para carregá-la você precisa colocar o bolso dentro de um carrinho de mão.
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Tentaram fazer uma edição de bolso de A Montanha Mágica, mas o máximo que conseguiram foi uma edição de alforje.
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O livro mais complexo que li até hoje foi o manual do motorista do meu carro.
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O que mais admiro em Machado é o domínio da língua. Coisa tanto mais admirável quando se sabe que tinha epilepsia.
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No que dependesse do meu amor a Joyce, o Bloomsday seria comemorado no mesmo dia do Halloween.
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Dizem que as edições dos livros de Paulo Coelho em búlgaro e esloveno são perfeitas: não se entende nada do que está escrito.
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O título de obra literária mais descritivo que conheço é Em Busca do Tempo Perdido. Há anos, pelo menos, tento recuperar o tempo que perdi ao lê-la.
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Meus livros de cabeceira são o Houaiss, o Aurélio e o Vocabulário Ortográfico. Sobre eles coloco o abajur, um copo d’água e os livros que leio antes de dormir.