29 de junho de 2007

Sessão Pastelão - hoje, em cartaz: "Loucurinhas de um Senador em Plenário"

" MEU DEUS, A QUE PONTO CHEGAMOS..."



A seguir, algumas pérolas do tresloucado boa-tarde-Brasil, dado, ontem, da tribuna do Congresso, pelo astro da mais nova versão tupiniquim do saudoso e bom dramalhão mexicano, Joaquim Roriz.
Divirtam-se. E que Deus - em sua infinita bondade, acompanhando o voto, em separado, de Nossa Senhora, apiedem-se, ambos, desta alma que ainda corre solta ao redor dos cofres públicos:

- Jamais ao longo da minha vida misturei o público com o privado. Sempre respeitei a ética. Estou triste por ter que falar de coisas pessoais.

- Tem algum artigo no Código Penal que diga que é crime pedir um empréstimo a um amigo? Quem na sua vida nunca fez isso?

- A quem interessa tudo isso? Faço essa indagação aos meus adversários políticos. Penso que eles não seriam covardes ao ponto de alimentar essas dúvidas repercutidas na imprensa só para me prejudicar.

- Aprendi com meu pai que as pessoas são boas. Não fugirei desse pensamento. Gosto de pessoas. Considero uma virtude confiar nas pessoas. Não vou deixar agora, com esses cabelos brancos, de confiar e de acreditar nas pessoas, mesmo com o preço às vezes da ingratidão.

- A imprensa, quando quer, massacra, destrói. Vejam o que está acontecendo com o nosso amigo, o senador Renan Calheiros. Será que é justo tanta maldade com um homem que prestou tantos serviços ao país e ao seu Estado em particular?

- Nunca sofri tanto com as notícias mentirosas da imprensa. Podem abrir minhas contas de vereador a governador. E se encontrarem alguma coisa que me comprometa, darei a mão à palmatória.

- Imaginem, brasileiros, se pedir dinheiro emprestado é falta de decoro. Meu Deus, a que ponto chegamos! Vou continuar ajudando o povo humilde. Governar não é fazer o povo feliz. E não é fazer o povo infeliz.

- Saio daqui aliviado e feliz. Vou prostrar-me de joelhos na Catedral de Brasília até à noite para agradecer a Deus e a Nossa Senhora ter tido forças para vir até aqui.