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Uma cena me chamou atenção no dia em que a seleção brasileira levou um baile da seleção francesa na Copa do Mundo de 2006:
quando o jogo já se aproximava daqueles instantes dramáticos,nos quinze minutos finais do segundo tempo, a câmera mostrou a imagem do técnico Parreira. Qualquer outro brasileiro estaria botando o coração pela boca ( vide o que faz Scolari), porque o time estava a minutos da eliminação. Mas Parreira ( técnico competente porque ganhou uma Copa em 94 com um time apenas razoável) exibia um ar pétreo, distante, germânico, impassível. Uma atitude que não soava nem um pouco brasileira. Quem disse que a frieza um técnico não contamina também o time dentro de campo ?
Agora, uma cena parecida,colhida pelas câmeras não durante uma derrota, mas uma vitória, causa igual estranheza:
quando a seleção de vôlei fez o ponto que ganrantiu a conquista da medalha de ouro no Pan, as câmeras procuraram o rosto do técnico Bernardinho. E lá estava ele, com ar pétreo de quem estava testemunhando um velório.
Acorda, Freud! Dai-nos uma explicação.
Há qualquer coisa de errado nestas tentativas de adotar, em situações-limite, uma atitude que não combina em nada, nada,nada, para o bem e para o mal, com o Brasil.