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Sérgio Augusto:
"O e-book ( ou livro eletrônico) é um engodo. Pode funcionar como suporte de pesquisa,igualando-se ao computador, imbatível na especialidade, mas não consigo imaginá-lo veiculando narrativas ficcionais. Entre outras coisas, porque o hipertexto é refém de um paradoxo: se sua capacidade de armazenar palavras é praticamente infinita, não se pode dizer o mesmo de nossa disposição para ler o que quer que seja numa tela. Experimente gramar Guerra e Paz numa edição eletrônica"
(Em "As Penas do Ofício", Editora Agir)