- Muito bem. O que o senhor está sentindo?
- Nonada.
- ...?
- Nonadinha. Nonada.
- Sei, sei. Nonada... O senhor tem certeza?
- Quer dizer, de primeiro, eu fazia e mexia, e pensar não pensava. Não possuía os prazos. Vivi puxando difícil de difícel, peixe vivo no moquém: quem mói no asp’ro, não fantaseia. Mas, agora, feita a folga que me vem, e sem pequenos dessossegos, estou de range rede.
- Certo.
- Agora, o senhor já viu uma estranhez?
- Já. O senhor é um Pararrosa. Não tem cura.
- E a alegria de amor compadre meu Quelemém diz. Família. Deveras?
- Deveras. O senhor faz o seguinte: tome dois Monumentos à Aspirina e não me procure mais.