O traficante colombiano Abadía aconselhou às autoridades brasileiras a se livrarem da "batata quente", ele próprio, e extraditá-lo para os Estados Unidos. Curiosamente, os deserdados boxeadores cubanos também resolveram, por si próprios, a "batata quente", eles próprios, e aconselharam às autoridades da Polícia Federal e do Ministério da Justiça a repatriá-los para Cuba, segundo versões oficiais. Aos poucos, os estrangeiros personas non grata no paraíso tropical vão dando lições ao Ministério da Justiça e ao Itamaraty de como devem agir em momentos de crise que envolvem delicadas questões internacionais. O "olhar estrangeiro" das nossas instituições não poderia ser mais um disciplina curricular para os cursos formadores de novos rábulas barbudos e diplomatas sensíveis?