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Pensava assim, intrigado, quando me chegou o seguinte e-mail: “Voltér. Chuva, sol, ventofogo. ar. air. bombas. Sob minha posse está. Vou ter. Vou-te, r. Vovô Tê. Bolaquadrado no triângulo, vírgulas. Sim, o filósofo comigo. Pedrafolha. Chã-chão tronco, jamais. Exijo: recompensa. As mordaças da primavera no inverno outonal são tristes”.
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Não veio assinado, mas pela beleza do estilo, pela pontuação eficaz, pelo sagaz uso de neologismos, pelos trocadilhos inteligentes, pela imensa capacidade de expressão, pela criatividade, pelo caráter inovador do texto, logo me dei conta de que o seqüestrador é algum escritor brasileiro da atualidade.
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(Texto completo, aqui)