"O repórter se sustenta num poder impotente - sua voz, diretamente ou por intermédio da mesa do editor, atinge milhões de leitores: quanto mais leitores ele tem, menos pode dizer. É proibido por uma centena de censores, a maior parte dentro dele próprio, de comunicar noções que não sejam resignadamente simples, simples como o plástico é simples, o que vale dizer monótono. Em consequência disso, o repórter desenvolve um hábito que equivale a lacerar a carne : ele aprende a escrever aquilo em que não acredita de fato"
(idem)