Astafânio Carlos sempre foi uma figura tão macavenca que, ao nascer, em vez de chorar, ele olhou para o médico e ameaçou:
— Se tocar em mim, recorro ao Estatuto da Criança e do Adolescente, hein?
No colégio, enquanto todos os meninos seguravam a bolinha de gude entre o indicador e o polegar, ele a atirava pressionando o mínimo da mão esquerda sobre o médio da direita, e gritava:
— Curucucu, curucucu!
No futebol, rolava no chão às gargalhadas ao ver seu time perder um gol.
(Mais, aqui)