Como o secretário de Segurança de São Sebanistão do Iraque parece incerto quanto às baixas da Operação Tempestade em Copo d'Água, o SOPA DE TAMANCO elenca sugestões para tornar as coisas mais contábeis e, portanto, republicanas.
1) Balas jamais se perderão, mediante a instalação de GPS em cada projétil.
2) O Viva Rio distribuirá as buzinas de ar comprimido da torcida do Banco do Brasil que sobraram da Copa de 2006. Civis das áreas de risco serão treinados na arte de morrer de modo a cair sobre a buzina, disparando-a. O pessoal do Google entrará com a tecnologia de captação, distinção e armazenamento das buzinadas. Se as associações de moradores chiarem quanto à orgia auditiva do engarrafamento de presuntos, os herdeiros de Chacrinha vão doar o mp3 do bordão "Alô, Terezinhaaaaa!", o qual substituirá a buzinada da morte.
3) As griffes das semanas de moda de São Paulo e São Sebanistão, por decreto, ver-se-ão obrigadas a produzir e distribuir coletes à prova de bala em consonância com o último grito da moda em Paris, Milão, Londres e Nova York. Os desfiles serão mixados com estandes de tiro. Jornalistas, compradores e demais convidados poderão atirar nos modelos e manequins com as balas GPS. "Alô, Terezinhaaaaa!"
4) As reservas indígenas poderão operar ocas de bingo, desde que unicamente explorem a Bolsa de Apostas de Assassinados. A Bolsa terá auditoria do fantasma da Arthur Andersen. Parte da receita será do Sistema Único de Saúde. Outra parte terá de ser rastreada.
5) Os consumidores de drogas, aí se incluindo fumantes, cervejadores, cachaceiros e leitores de blogs, precisarão se cadastrar no INSS, à maneira de "A letra escarlate". A taxa do cadastro será integralmente revertida para as comunidades carentes.