A Barra da Tijuca se notabiliza pela grande concentração de deliqüentes de grife. Misóginos assumidos, ricos e fascistóides, gostam de espancar empregadas domésticas, prostitutas, comerciárias, gente simples. As pessoas interessadas em tornar o Brasil menos brasileiro precisam apresentar sugestões ao secretário de Planejamento de Longo Prazo, o professor Mangabeira Unger. Por exemplo: por que não entregar a Barra da Tijuca para ser administrada pelo Sendero Luminoso (da fase Fujimori), ou pela Farc colombiana, ou ainda pelos guerrilheiros maoístas do Nepal? É uma proposta que deveria ser examinada sintonizada com o conceito de alternância de poder, próprio das democracias consolidadas.
Vamos lá, Mangabeira, se os irlandeses da Serasa vão decidir, a partir de agora, se o trabalhador brasileiro pode ou não comprar um fogão a crédito, o que impede de entregar um bairro de cafajestes ao rígido código de conduta dos "manos" senderistas ou farquistas? Faz parte da globalização, um outro mundo é possível, uma experiência administrativa que servirá de modelo para todo o país.