27 de julho de 2007

AH, NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO ESPANTO, LIVRAI-NOS DE LIXO COMO A BANDA CALYPSO....

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Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, nós, humildes servos, postados a vossos pés, perguntamos: pode existir na face da terra
coisa pior, mais desqualificada e mais insuportável do que aquela Banda Calypso ? Vosso servo outro dia ouviu no rádio. Como é que alguém consegue cantar daquele jeito ? Que importa, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, que a banda faça "sucesso" ? Aqui em nossa República Verde-Amarela do Atlântico Sul, aliás, virou moda justificar tudo com números. Dizem que, se a banda vende milhares de CDs e se lota shows, então deve significar alguma coisa. Não significa, não, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto. É lixo em quantidade industrial. Lixo. Lixo. Lixo. Em nome de princípios politicamente corretos e esteticamente indefensáveis, os cultuadores de lixo como a Calypso estão implantando o chamado "relativismo cultural". Ou seja: tudo é defensável, tudo é valioso, tudo é bom, tudo é interessante. Não existiria lixo, não existiria tosqueira, não existiria horror, não existiria despreparo. O problema é que existem, sim. Então, Nossa Senhora do Perpétuo Espanto, nossos ouvidos e nossas retinas querem dizer apenas uma palavra: não.