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— Alô? Quem tá falando?
— É o ladrão.
— Desculpe, não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
— Não, os funcionário tá tudo como refém.
— Eu entendo. Trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil. Mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
— Impossível. Eles tá amordaçado.
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
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(Aqui, o texto completo: http://marconileal.blogspot.com/2007/04/assalto.html)