Um funcionário do consulado do nosso querido Brasil em Toronto enviou carta ao Itamaraty que foi parar na coluna do Claudio Humberto.
O sujeito, de nome Georges Bouret Cunningham Junior, diz que o embaixador Américo Fontenelle, é dado a:
'- Constante ameaça de demissão através de gritos e gestos, dizendo que é o chefe, que manda e decide tudo;
'- Discriminação e preconceito sexual com comentários e gritos em público tais como: “bicha louca”, “viado”, “mulherzinha”, “eu sei que você não gosta da fruta” além de chacotas tais como falar e agir de maneira afeminada em público para humilhar e ridicularizar o funcionário;
'- Constrangimento de funcionários com perguntas íntimas tais como: “qual o seu problema? você não gosta de transar com mulher?” e “você gosta de que tipo de homem?”;
'- Palavrões e insultos públicos tais como: “caralho”, “vá tomar no cú”, “cambada de filha da puta”, “débil mental”, “vagabundo”, “insignificante”, entre outros;
'- Gestos obscenos por trás de funcionários, porém em público, tais como: mostrar a língua, o dedo médio e pegar o pênis através da calça e apontar para o funcionário;
'- Abrir bolsa pessoal de funcionárias para vasculhar e ver o que há dentro;
'- Comentários sobre a roupa tais como: “a cor dessa camisa é de gay” e, para funcionárias do sexo feminino “fico imaginando o que está por debaixo da sua blusa”, entre outros;
'- Perguntas e comentários sexuais embaraçosos para funcionárias tais como: “você gosta de troca troca?”, “você está muito apetitosa”, “eu fico te imaginando numa cama redonda”, “tira a roupa para mim”, “eu não cheguei a Embaixador só porque tenho pau grande”, “quando eu fodo, eu fodo gostoso”, “me dá um beijo na boca”, “como é seu marido na cama?”, entre outros;
'- Atitudes tais como: controlar quantas vezes funcionários vão ao banheiro, ouvir atrás de portas, chegar calado e gritar no ouvido de funcionários com intuito de assustar;
'- Fazer com que a vítima se sinta insegura, culpada e passando mal após seguidas humilhações;
'- Ridicularizar, inferiorizar e menosprezar com calúnias, boatos difamatórios, manipulações e intrigas.'
O embaixador, segundo a coluna, nega tudo.