3 de julho de 2007

Roriz or not Roriz


A cabeça que recebe o afago do Senador, no detalhe, é a do Gim, o suplente Jim das Selvas, também não menos encalacrado. E o que corre à boca pequena, no cerrado brasileiro, é que o plano seria o seguinte: renúncia coletiva. Além dos dois, sairia, também, o segundo suplente, o advogado Castro, irmão de outro advogado, o não menos afamado Kakay, conhecedor de podres poderes de vasta clientela, que vai desde o che-guevara-de-gabinete, José Dirceu, ao juiz Medina, envolvido com a Máfia dos Bingos.
Mas voltemos à questão principal. Com os três caindo fora, abre-se a vaga de Senador da República, pelo Distrito Federal, que, em nome da democracia, não pode ficar vazia, evidentemente. Daí o povo de Brasília voltaria, mais uma vez, às urnas, numa eleição exclusiva para os candangos velhos de guerra. E quem ganharia? Roriz, é claro. O homem tem quinhentos mil votos, brincando, brincando. Ou é ele ou é ele. Foi assim com o atual governador Arruda, que renunciou ao senado e voltou nos braços da massa.